UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIO DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
ISE – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GEOGRAFIA TERCEIRO PERIODO
Geografia Econômica
TRABALHO SOBRE ASEAN ASSOCIAÇÃO DE NAÇÕES DO SUDESTE ASIÁTICO
Trabalho de graduação apresentado a disciplina de Geografia Econômica da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação da Professora: Ma. Júlia Brandão Kashiwagura.
ADELSON VITORINO
ANDERSON JOSÉ BENDER
ELIANE REICHERT
SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2011
RESUMO
A ASEAN Associação das Nações do Sudeste Asiático é composta atualmente por dez países tendo mais três como observadores. O objetivo principal desse bloco econômico visa acelerar o crescimento financeiro da economia interna além de fomentar a paz e a estabilidade das regiões e também de assegurar a estabilidade política e acelerar o processo de desenvolvimento. Com parcerias externas está demonstrando grandes interesses com parte da Europa, Ásia-Pacífico e América.
Em suas ultimas negociações a ASEAN esta buscando acordos com o MERCOSUL e através desses acordos organizou a instalação no Brasil, de um escritório da empresa de investimentos globais de Cingapura com o objetivo de relacionar uma estratégia e assim reforçar as relações comerciais entre os dois blocos. Essa parceria vem mostrando resultados significativos, no ultimo ano rendeu US$ 12 bilhões, mas com objetivos de superar esse valor nos próximos anos.
PALAVRAS CHAVES: Associação; Economia; Cooperação; Crescimento, Nações, comércio; acordo; tratado; ASEAN e MERCOSUL.
INTRODUÇÃO
Abordaremos aqui um estudo sobre o bloco econômico da ASEAN. O objetivo será o de oferecer ao leitor do assunto, uma visão geral, esclarecendo de forma ampla e detalhada informações sobre a história do bloco, sua economia, objetivos e metas, suas ultimas negociações que estão trazendo vantagens e benefícios aos países que compõe o bloco e também aos países parceiros com criações econômicas de livre comércio.
ASEAN
Associação das Nações do Sudeste Asiático
Histórico
A Associação das Nações do Sudeste Asiático, conhecida pela sigla ASEAN (Association of Southeast Asian Nations), foi fundada a 08 de agosto de 1967, por iniciativa da Tailândia com a assinatura da chamada Declaração de Banguecoque, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura e Tailândia. Em janeiro de 1984 juntou-se o Brunei, em julho de 1995 o Vietnam, em julho de 1997 Laos e Mianmar e em abril de 1999 o Camboja. No entanto ainda existe o interesse de mais três países em participar desse grupo, Timor Leste, Papua Nova Guine e Austrália. Esse último é o menos interessado, mas assim como Japão Coréia do Sul e China existem pequenas sondagens em relação à participação no grupo.
Reunidos, os países que formam a ASEAN têm uma população de cerca de 517,6 milhões de habitantes com um PIB de US$ 463,6 bilhões e uma área de 4,5 milhões de quilômetros quadrados, sua matriz se localiza em Jacarta na Indonésia.
Em 1992 é assinado um acordo para eliminar as barreiras econômicas e alfandegárias entre os países, que entrou em vigor no ano de 2002. A ASEAN desenvolve programas de cooperação nas áreas de transporte, comunicação, segurança, relações externas, indústria, finanças, agricultura, energia, transporte, tecnologia, educação, turismo e cultura.
Economia
A metade dos países que atualmente compõe a ASEAN tem sua economia voltada para a agricultura e a outra metade em produtos industrializados, prestação de serviços e exportações, no entanto a predominância é agrícola principalmente no cultivo de arroz. Podemos destacar a ordem econômica de cada país da seguinte maneira:
A metade dos países que atualmente compõe a ASEAN tem sua economia voltada para a agricultura e a outra metade em produtos industrializados, prestação de serviços e exportações, no entanto a predominância é agrícola principalmente no cultivo de arroz. Podemos destacar a ordem econômica de cada país da seguinte maneira:
Malásia é o maior produtor mundial de borracha, óleo de palma e estanho. Toda esta produção resultou da união da Malásia Ocidental (agora peninsular) com a Malásia Oriental (Saba e Sarawak, na ilha de Bornéu). O sucesso econômico desde a sua independência deve-se ao desenvolvimento dos seus recursos naturais. Grande parte do interior era inacessível e ocupado por agricultores que praticavam uma agricultura itinerante através de queimadas. Saba e Sarawak exportam madeira. As terras para cultivo representam 14,9% do total do solo. No setor indústrial, merecem referência as produções de cimento, aparelhos eletrónicos e pneus. Os principais parceiros comerciais da Malásia são: Japão, EUA, Singapura e Alemanha.
Filipinas fazem parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
É considerado um país em desenvolvimento. Seu PIB ocupa o 118º lugar entre 178 países. Uma das principais atividades econômicas é a industrialização de alimentos. Sua produção agrícola consiste principalmente de copra, milho, cânhamo, arroz, cana-de-açúcar e tabaco. Possuía também quantidades razoáveis de minérios de cromo, cobre, ouro, ferro, chumbo, manganês e prata.
A economia do país sofreu com a crise asiática de 1998. O crescimento anual caiu de 5% em 1997 para 0,6% no ano seguinte, porém recuperou-se em 1999 com 3%, passando para 4% em 2000 e mais de 6% em 2004. O governo prometeu prosseguir com reformas que auxiliassem na continuidade do ritmo de crescimento em relação aos demais países da Ásia. A elevada dívida pública (equivalente a 77% do PIB) mina os esforços de diversificação da economia.
Singapura tem uma economia altamente desenvolvida baseada no mercado, que historicamente girava em torno do entreposto comercial, em outras palavras, uma enorme economia de exportação, dependente da exportação de mercadorias para outros países. Juntamente com Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan, Singapura é um dos quatro Tigres Asiáticos. A economia depende fortemente da exportação e refino de produtos importados, especialmente na indústria transformadora. A indústria constituía 26% do PIB de Singapura em 2005. A indústria de transformação é bem diversificada, contando com os setores de eletrônica, refino de petróleo, produtos químicos, engenharia mecânica e ciências biomédicas. Em 2006, Singapura produziu cerca de 10% da produção mundial de wafer de fundição. Singapura tem um dos portos mais movimentados do mundo e é o quarto maior centro de negociação de câmbio do mundo depois de Londres, Nova York e Tóquio.
Singapura foi avaliado como o país com o maior número de empresas de economia familiar em todo o mundo, com milhares de expatriados estrangeiros a trabalhar em empresas multinacionais. Singapura é também considerado como um dos principais centros de financiamento da região e do mundo. Além disso, a cidade-estado também emprega dezenas de milhares de trabalhadores colarinho branco estrangeiros de todo o mundo.
Como resultado da recessão global e uma crise no setor de tecnologia, o PIB do país contraiu 2,2% em 2001. O Economic Review Committee (ERC) foi criado em dezembro de 2001, e recomendou várias mudanças de política com vista à revitalização da economia. Singapura já se recuperou da recessão, em grande parte devido às melhorias na economia mundial, a economia de Singapura cresceu 8,3% em 2004, 6,4% em 2005 e 7,9% em 2006. Em 19 de agosto de 2007, o Primeiro-Ministro Lee Hsien Loong anunciou que a economia de Singapura deve crescer pelo menos 4-6% anualmente durante os próximos cinco ou dez anos.
O PIB per capita em 2006 foi de US$ 29, 474. Em setembro de 2007, a taxa de desemprego era de 1,7%, o mais baixo em uma década, tendo melhorado antes da crise mundial ter chegado a Ásia. O emprego continuou a crescer fortemente e a economia manteve sua rápida expansão. Nos três primeiros trimestres de 2007, 171.500 novos empregos foram criados, o que é próximo do valor de 176.000 alcançado em 2006. Em 2007, a economia de Singapura cresceu 7,5% e atraiu um recorde S$16 bilhões (US$ 10,6 bilhões) dos investimentos em ativos fixos na fabricação e projetos de geração de S$ 3 bilhões (US$ 2b, € 1.6b) da despesa total de negócios nos serviços. Singapura introduziu um Imposto sobre Mercadorias e Serviços (GST - sigla em inglês) com uma taxa inicial de 3% em 1 de abril de 1994, criando um aumento substancial da receita do governo de S$ 1,6 bilhão (US$ 1B, € 800m) e estabilizando as finanças públicas. A GST passivo foi aumentado para 4% em 2003, para 5% em 2004 e 7% em 01 de julho de 2007.
Devido à recessão econômica, a economia de Singapura cresceu apenas 1,1% no ano de 2008, muito inferior ao esperado de 4,5% para 6,5% de crescimento, enquanto a taxa de desemprego foi para 2,8%.
Tailândia O desenvolvimento econômico da Ásia, relativamente bom, sofreu uma crise em 1997 que repercutiu por toda a região e prejudicou diversos países. Atingiu também a Tailândia que vinha tendo o maior crescimento econômico nesses últimos dez anos com média anual de 8,4% entre 1990 e 1995 – e desvalorizou totalmente o baht, moeda do país.
Desde então a Tailândia vem tentando estabilizar-se economicamente e obteve excelentes resultados, obtendo crescimento anual notável nos anos de 1999 até 2005. Atualmente o país é um dos maiores exportadores mundiais de arroz. Outro importante produto cultivado é a cana-de-açúcar.
Durante a crise, o mercado de produtos manufaturados e industrializados ajudou (e muito) à sua recuperação econômica, com a exportação de produtos como computadores, sapatos, eletroeletrônicos, jóias, brinquedos, produtos de plástico, etc.
No entanto, a agricultura continua sendo de grande importância para a economia do país, com mais de metade da percentagem total de mão de obra sendo dedicada a esse setor. Porém, no ano de 1995, a renda dos trabalhadores rurais era 15 vezes inferior ao da renda da população que trabalhava em outros setores. Em 1999, a renda familiar média tailandesa foi de US$ 318 por mês, enquanto, para o setor agrícola, a média foi de apenas US$ 24 por mês. O turismo é um setor que contribui também bastante para o PIB anual do país. Em 2002, por exemplo, houve um aumento de 7% na quantidade de turistas em comparação ao ano anterior. Estados Unidos é o principal parceiro econômico da Tailândia, seguido pelo Japão e países europeus.
A estabilização e melhora da economia depende do aumento das exportações do país para países europeus e os Estados Unidos. Bangkok é a região mais industrializada do país e, a região nordeste a mais pobre.
Embora a Tailândia venha se recuperando aos poucos da crise que abalou o país, a contínua melhora de sua economia depende de investimentos externos e aumento das exportações O baixo e lento nível de crescimento de mão de obra qualificada e engenheiros podem limitar a produtividade e eficiência do setor tecnológico, peça chave para o desenvolvimento econômico do país.
A Tailândia faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
A Tailândia também tem parte do seu crescimento baseado no turismo que é crescente mesmo após o tsunami de 2004.
Indonésia é a maior economia do Sudeste Asiático e também é membro do G-20. O Produto Interno Bruto se estima em 444 bilhões de dólares. E em 2008, o PIB nominal per capita era de 1.950 dólares. O principal setor econômico é o de serviços, representando 45,3% do PIB. É seguido pela indústria (40,7%) e a agricultura (14%). No entanto, a agricultura emprega mais pessoas do que os outros setores, ocupando 44,3% dos 95 milhões de trabalhadores no país. O setor de serviços emprega 36,9% e a indústria emprega 18,8%. As principais indústrias são a petrolífera e de gás natural, além da indústria têxtil, de papel e de minerais, enquanto que os principais produtos agrícolas são arroz, milho, mandioca, batata-doce, tabaco, chá, café, especiarias e borracha.
Em 2005, os principais mercados de exportação da Indonésia eram o Japão (22,3%), Estados Unidos (13,9%), China (9,1%) e Singapura (8,9%) enquanto que a maioria das importações vinha do Japão (18%), China (16,1%) e Singapura (12,8%). No mesmo ano, a Indonésia alcançou o superávit comercial com mais de 83 bilhões de dólares vindos de exportação e mais de 62 bilhões gastos com importação. O país possui uma ampla variedade de recursos naturais, incluindo o petróleo, o gás natural, estanho, cobre e ouro. As principais importações indonésias incluem máquinas e equipamentos, produtos químicos, combustíveis e alimentos.
Brunei tem uma economia baseada fundamentalmente, nas exportações dos seus recursos minerais: petróleo, gás natural (primeiro país em exportação de gás liquefeito) e carvão. Também há exportação florestal e a pesca. Sua agricultura é de tipo tropical com cultivo de arroz, coco e caucho. A principal riqueza do Brunei é o petróleo que foi descoberto na região em 1929, que contribui para mais de metade do Produto Nacional Bruto. Brunei faz parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo transformar o Pacífico numa área de livre comércio e que engloba economias asiáticas, americanas e da Oceania.
Cerca de 30% dos habitantes trabalham para o Governo do Sultão e não existem impostos sobre a renda de seus habitantes. A educação, a saúde e a moradia são gratuitas, os que não têm moradia podem se cadastrar para receberem uma moradia popular que têm cerca de 200 metros quadrados.
Vietnã Entre os países do Sudeste Asiático, foi o Vietnã quem seguramente atingiu a independência política com maiores dificuldades e com altos custos sociais e ambientais. A região a norte do paralelo 17 obteve a independência da França em 1954 e organizou-se como República Democrática. O novo regime exerceu imediatamente um controle direto sobre a economia, nacionalizando as empresas industriais estrangeiras e implantando outras, especialmente nos sectores de base; nos campos, depois das expropriações dos latifúndios e das grandes propriedades, formaram-se as primeiras cooperativas e, depois, empresas agrícolas estatais. A seguir, a República empreendeu graças às ajudas soviéticas, uma guerra para alcançar a reunificação das províncias do Sul, ainda colônia francesa. Depois da derrota da França, os EUA, determinados a impedir o avanço do comunismo, envolveram-se cada vez mais no conflito e, a partir de 1965, intensificaram a sua presença no país (fala-se de cerca de meio milhão de soldados no pico máximo da presença bélica, entre homens do exército governamental e forças norte-americanas). Está listado entre as economias dos "próximos onze".
Pelo menos até finais da segunda metade dos anos oitenta, o desenvolvimento econômico aconteceu nesta base, fazendo registrar um crescimento constante, mas sem acelerações especiais. Nos campos, disponibilizaram-se globalmente 500 000 hectares de terras abandonadas ou danificadas pela guerra; arrotearam-se mais de um milhão de novas terras; introduziram-se maquinários e fertilizantes.
A agricultura, já amplamente coletivizada, conseguiu superar as dificuldades subseqüentes à guerra e alcançar resultados bastante positivos; a produção de arroz, distribuída por cerca de 90% das terras cultivadas, mostrou um crescimento notabilíssimo, a ponto que, pela primeira vez, o Vietnam - um país eminentemente agrícola tal como outros estados da península da Indochina - se ter tornado auto-suficiente quanto ao consumo interno de arroz, de que é também exportador (5º produtor mundial).
Deve-se, na verdade, realçar que os produtores agrícolas independentes são excluídos dos benefícios diretos do crescimento das exportações, porque a rede de comercialização interna e internacional ainda é controlada pelas empresas agrícolas públicas, que compram a um preço mais baixo que o mercado internacional os produtos destinados ao consumo externo. Além da orizicultura, estão em expansão as culturas do milho, batata-doce, mandioca, hortaliças, fruta (ananás e citrinos), cana-de-açúcar, borracha, chá, café (de que é o 2º produtor mundial depois do Brasil).
Apesar disto, as produções nacionais, sobretudo relativamente às carnes, ainda não cobrem as necessidades nacionais. É bastante mais visível a repartição das produções à escala regional: no Norte, além do arroz - de que no Tonquim se obtêm duas colheitas por ano.
Laos é um dos poucos países socialistas do mundo. O país ainda depende enormemente de sua agricultura e possui uma infra-estrutura bastante deficiente. O país não possui ferrovias. As principais rodovias do país conectam os maiores centros urbanos, porém a maioria das pequenas vilas somente se ligam a estas rodovias por pequenas estradas de terra, nem sempre transitáveis o ano inteiro. As telecomunicações internas e com o exterior também são limitadas e, nota-se que sua economia é majoritariamente agrária e que a plantação do arroz é a principal atividade comercial do Laos Socialista.
Mianmar é um dos países mais pobres do Sudeste da Ásia e sofre há décadas de estagnação econômica, má administração e isolamento. O seu PIB cresce 2,9% ao ano, taxa considerada baixa em comparação com outras economias da região.
Sob o controle britânico, Mianmar era um dos países mais ricos do Sudeste da Ásia e o maior exportador mundial de arroz. Produzia petróleo e possuía recursos naturais e humanos, com uma população altamente alfabetizada. Cerca de 75% da teca produzida no mundo originava-se daquele país.
Após o golpe de Estado de 1962, o governo procurou estatizar as indústrias, mas em 1989 passou a descentralizar a economia. Em anos recentes, a China e a Índia têm se aproximado de Mianmar, com vistas a obter benefícios econômicos. Muitos países, como os EUA, Canadá e a União Européia, impuseram sanções comerciais e de investimento. O investimento estrangeiro é proveniente da China, Cingapura, Coréia do Sul, Índia e Tailândia.
Ademais da produção de drogas ilegais, como ópio, a atividade econômica birmanesa inclui produtos agrícolas, têxteis, produtos de madeira, material de construção, pedras preciosas, metais e gás natural.
Os arrozais cobrem cerca de 60% da área cultivada; o arroz corresponde a 97% da produção de grãos (por peso).
Camboja é um país predominantemente agrícola com pouca industrialização, e baixa renda per capita. Seu principal produto agrícola e de quase todos os países do sudeste asiático é o arroz. O cultivo do arroz é praticado em vales fluviais de forma intensa, com elevada produtividade.
É a chamada agricultura de jardinagem, com intenso uso de mão-de-obra e aproveitamento do solo.
Outros produtos agrícolas importantes são: borracha, café, cana-de-açúcar, chá e pimenta-do-reino. Todos esses produtos são voltados principalmente para a exportação.
Entre 1980 e 1990, a economia do Camboja cresceu 5% ao ano. Foram taxas anuais de crescimento da economia superiores a média mundial, baseadas em investimentos estrangeiros. Mas a partir da segunda metade de 1990, esses investimentos começaram a escassear (eles foram para outras partes do globo), e essas taxas diminuíram.
Objetivos
Os principais objetivos da ASEAN são os de acelerar o crescimento econômico e fomentar a paz e a estabilidade regionais e também de assegurar a estabilidade política e acelerar o processo de desenvolvimento.
As parcerias externas sempre foram um ponto forte da ASEAN, demonstrando seu interesse no diálogo e na cooperação dentro e fora da região.
Desde a primeira conferência da ASEAN, em fevereiro de 1976, quando foi assinado o Tratado de Amizade e Cooperação, onde vinham descritos os princípios a ser seguidos pelas nações aderentes. Entre eles constam o respeito mútuo pela independência, soberania, igualdade, integridade territorial e identidade nacional e o direito de cada nação de se guiar livre de interferência, subversão ou coerção exterior. Ficou também definido nesse tratado que nenhuma nação deve interferir nos assuntos internos dos restantes, que os desentendimentos devem ser resolvidos de forma pacífica, que deve haver uma renúncia ao uso da força e uma efetiva cooperação entre todos.
A nível econômico, a ASEAN desde a fundação e através de vários tratados, fez crescer e muito as trocas comerciais entre os estados membros. Em 1992 foi criada a uma zona de comércio livre de modo a desenvolver a competitividade da região, que assim passou a funcionar como um bloco unido. O objetivo foi o de promover uma maior produtividade e competitividade.
No nível de relações externas, a prioridade da ASEAN é fomentar o contato com os países da região Ásia-Pacífico, mas foram também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão, China e Coréia do Sul.
Há também contactos regulares, anuais, com a União Européia e Nações Unidas e com países como os Estados Unidos da América, Canadá e Rússia.
Há também contactos regulares, anuais, com a União Européia e Nações Unidas e com países como os Estados Unidos da América, Canadá e Rússia.
Ultimas negociações e atualidades
Alguns acordos foram estabelecidos entre os países integrantes da ASEAN, em 1992 foi criada a zona de livre comércio, sendo implantada gradativamente até 2008. Outros projetos estão sendo criados para fortalecer a ASEAN e acelerar a integração regional nos setores prioritários como: (viagens aéreas, produtos eletrônicos, pescas, saúde, produtos à base de borracha, têxteis e confecções, turismo e produtos de madeira).
A Associação das Nações do Sudeste Asiático busca a integração econômica entre os países membros, pretendendo obter o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza e desigualdade socioeconômicas até 2020.
A Associação das Nações do Sudeste Asiático busca a integração econômica entre os países membros, pretendendo obter o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza e desigualdade socioeconômicas até 2020.
A China promoverá a facilitação do comércio na Área de Livre Comércio entre a China e a Associação das Nações do Sudeste Asiático. Dando origem à liberação aduaneira para ambas as regiões.
A China também trabalhará para apressar negociações bilaterais sobre saúde, saúde vegetal, barreiras técnicas e facilitação de negócios. O país vai promover a liberalização comercial para melhorar o ambiente de investimento e promover a comunicação interpessoal com membros da ASEAN.
Durante a presidência do MERCOSUL a cargo do Brasil, em julho de 2008, houve a realização do projeto de uma reunião ministerial para uma primeira aproximação entre as duas regiões.
Em seis de Junho de 2008, o governo brasileiro conseguiu avançar no processo de aproximação com os países asiáticos. E se reuniu para discutir a possibilidade de se estabelecer um acordo de livre comercio. Em novembro deste mesmo ano, dez ministros representantes de nações que integram a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e ministros de países do MERCOSUL se reuniram para discutir a possibilidade de se estabelecer um acordo de livre comércio.
Este movimento de aproximação começou em 2007 por meio de ações do corpo diplomático do Itamaraty. Através disso houve uma instalação no Brasil de um escritório da empresa de investimentos globais de Cingapura está relacionada à estratégia de reforçar as relações comerciais.
O Ex Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva e a governante das Filipinas, Gloria Arroyo, decidiram no dia 24/06/2009 em Brasília, promover uma maior aproximação entre o MERCOSUL e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN).
Em declaração conjunta, os dois governantes expressaram apoio ao processo de diálogo entre o MERCOSUL e a Asean. Os dois blocos, considerados por Lula e Gloria “fatores de prosperidade e estabilidade”.
A troca comercial entre MERCOSUL e ASEAN totalizou no ano passado US$ 12 bilhões, valor que tanto Lula quanto Gloria Arroyo disseram ser pequeno para o tamanho das economias que fazem parte dos dois blocos.
CONCLUSÃO
Baseado no estudo desse trabalho entendeu-se que a ASEAN veio com o objetivo de trazer uma esperança comercial visando acelerar o crescimento financeiro da economia interna aos países menos favorecidos pelas grandes nações e que estavam praticamente isolados por não participarem diretamente com outros grandes blocos econômicos. Além ainda de promover a paz e a estabilidade política mantendo a ordem e tentando melhorar a qualidade de vida entre os povos do bloco. A idéia deu certa, tanto que hoje a ASEAN tem muitas parcerias com parte da Europa, Ásia-Pacífico e América.
Concluímos ainda que alguns dos países integrantes da ASEAN estejam tendo um crescimento considerável e hoje alguns fazem parte de outros blocos e tratados econômicos como as Filipinas e Brunei que fazem parte do tratado internacional chamado APEC (Asia-Pacific Economic Cooperation) e Singapura que é integrante dos Tigres Asiáticos (Hong Kong, Coréia do Sul e Taiwan, Singapura).
Analisando e refletindo mais sobre o tema, tem-se a dizer que a idéia é ótima, mas ainda está longe da perfeição, infelizmente assim como em outros blocos econômico existe um maior jogo político que no fundo não deixam as idéias fluírem de acordo com o planejado. O que se espera disso é que aja uma maior compreensão e apoio dos grupos maiores para os menores possam alcançar seus objetivos.
REFERÊNCIAS
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