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Sou simples, honesto, sincero, dedicado, carinhoso, compreensível e de muita fé em DEUS. Sou católico, Professor formado em Educação Infantil, pelo curso de formação de docentes do C.E.P.E.M (Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis) de Missal - PR, formado em Geografia (licenciatura) pela UNIGUAÇU – FAESI, e Pós - Graduado em Educação Especial e Inclusiva.

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Análise Do Livro Didático, Projeto Araribá De Geografia, 8° Ano Do Ensino Fundamental


ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO, PROJETO ARARIBÁ DE GEOGRAFIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.

BENDER, Anderson José ¹
DALMAS, Alessandra ²
LUNARDI, Bruna Fabiana ³
 SILVA, Gessica Pereira da 4

RESUMO:
Desde que surgiu, o livro didático tem passado por inúmeras transformações, recebendo críticas, sofrendo rejeições e sendo alvo de polêmicas e controversas. O que mais manchava a imagem do livro didático era o seu mau uso e o interesse financeiro que o mesmo representava, muitas empresas, acabavam superfaturando os custos de produção e repassavam livros de má qualidade e de conteúdos não coerentes. Esse problema, só foi amenizado quando surgiu o Programa Nacional do Livro Didático e a consequente fiscalização minuciosa do MEC que fez com que os autores e as empresas responsáveis, revissem as qualidades e os critérios usados para a confecção do livro didático. No entanto, ainda existem muitos problemas que não foram totalmente resolvidos, um deles é à maneira de como alguns professores o usam, ao invés de ser usado como ferramenta de apoio, o usam como ferramenta única colocando em cima dele, toda a metodologia do ensino o que não acaba sendo ético e coerente. Esse estudo, retrata a analise de um livro de geografia do 8° ano e as facilidades que se tem de interpretar um livro didático e de usa-lo como ferramenta de apoio.

PALAVRAS CHAVE: Livro didático; Professores; ferramenta


RESUMEN:

Desde su nacimiento, el libro de texto ha pasado por muchos cambios, recibiendo la crítica, el rechazo y el sufrimiento de ser el blanco de controversia y polémica. Qué más empañado la imagen del libro de texto era su mal uso y el interés financiero que representa a muchas empresas, puso fin a los costos de producción y libros superfaturando repasó de mala calidad y contenido que no es consistente. Este problema se alivia sólo cuando se hizo el Programa Nacional de Libros de Texto y posterior seguimiento minucioso del MEC, que hizo que los autores y las empresas responsables, revisasen las cualidades y los criterios utilizados para la preparación de libros de texto. Sin embargo, hay todavía muchas cuestiones que no fueron resueltas totalmente, una es la manera cómo algunos profesores lo utilizan, en lugar de ser utilizado como una herramienta de apoyo, lo utilizan como una herramienta única, poniendo en él, toda la metodología la educación, que no es sólo ser ético y coherente. Este estudio representa un análisis de la geografía de la 8 º año y las instalaciones que tiene la interpretación de un libro de texto y utilizarlo como una herramienta de apoyo.

PALABRAS CLAVE: Los libros de texto, maestros, herramientas.


______________________________________________________
¹ Formado no curso Formação de Docentes (2008) pelo Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis de Missal – PR: CEPEM e atualmente acadêmico do 5° período de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR. E-mail: anderson_josebender@hotmail.com
² Formada no Ensino médio pelo Colégio Estadual Alberto Santos Dumont de Ramilânida – PR e  atualmente acadêmica do 5° período de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR. E-mail: alledalmas@hotmail.com
³ Formada no Ensino médio pelo Colégio Estadual Alberto Santos Dumont de Ramilânida – PR e  atualmente acadêmica do 5° período de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR. E-mail: brunalunardii@hotmail.com
4 Formada no curso de formação de docentes (2008) pelo colégio estadual João Manoel Mondrone  de Medianeira – PR e atualmente acadêmica do 5° período de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR. E-mail: gessicaalessandra@hotmail.com



1. INTRODUÇÃO
A maneira de como se analisa um livro didático requer muita atenção e cuidado, para não fazer do mesmo uma ferramenta única, e sim uma ferramenta de apoio. Partindo desse pressuposto, percebe-se que os critérios de avaliação e analise começam a se tornar cada vez mais rígidos visando uma melhora em sua analise.
Tal atenção se faz necessária devido ao grande uso contínuo que se têm do livro didático, mesmo não sendo uma maneira totalmente certa, este material muitas vezes é visto como a única fonte de ajuda ao professor, o que justifica a grande atenção e controle de qualidade que o mesmo têm diante do cenário nacional.
A partir desse sentido, esta análise vem com intuito de mostrar a qualidade de um livro do ensino fundamental, através de pesquisas e conteúdos que abordam os mais diversificados assuntos e opiniões trazendo ao leitor, uma explicação de todos os capítulos do livro para que o mesmo possa entender que toda a análise e controle de qualidade realizada pelos órgãos competentes esta dando resultado.

1.1  JUSTIFICATIVA
O presente artigo tem por intuito analisar e sintetizar o livro didático Projeto Araribá 8° ano do ensino fundamental. Justifica-se então observar as atividades propostas para o ensino, de forma que essa ferramenta seja usada de maneira adequada visando um apoio pedagógico para o docente, não estabelecendo o uso obrigatório e como forma única de estudo. É necessário e fundamental como futuros professores conhecer a estrutura do livro que será utilizado nos anos estabelecido para o uso, saber o ponto de vista do autor o que é priorizado, assim o professor poderá comparar ideias com diferentes autores e relacionar os conteúdos.     Compete então à função dos futuros docentes munirem-se de bagagem teórica fundamentar-se no assunto para estar preparado quando assumir seu papel de educador. 

1.2 OBJETIVO
1.2.1 Objetivo Geral
Verificar as estruturas utilizadas no livro didático, de forma que este possa vir a ser um utilizado não como base no trabalho do professor, mas sim, como uma ferramenta de apoio, de forma que o ensino se torne mais crítico e vivenciável.

1.2.2 Objetivo Específico
·        Buscar entendimento sobre os conteúdos apresentados no livro refletindo a opinião que o autor expressa sobre os mesmos;
·        Indicar vantagens ou desvantagens que o livro didático pode trazer para o dia-a-dia do professor em sala de aula e relacionar outras formas de metodologias no trabalho docente.
·        Analisar o livro, a fim de compreender a melhor forma de repassar o conteúdo para o aluno sendo coerente com a realidade vivida com a realidade expressada no livro didático.

1.3 METODOLOGIA
Foi necessário para realização dessa análise, leitura e interpretação de cada unidade, sendo estas unidades divididas em temas, interpretação das imagens, tabelas, gráficos e textos informativos. Após essas análises, foram levantados alguns questionamentos, relacionando o conteúdo específico da disciplina levando em conta a estrutura em que o livro se encontra, a fundamentação teórica aconteceu a partir de pesquisas, com auxilio bibliográfico, lendo e analisando a opinião de autores que expressam seu ponto de vista sobre o assunto tratado. Artigos, livros, citações serviram de referências para a realização da fundamentação. 

2. ABORDAGEM TEÓRICA

2.1 OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO LIVRO DIDÁTICO
O livro didático no Brasil assume uma importância razoável dentro da prática de ensino, isso se deve pela razão a qual ainda se enfrenta, uma situação educacional um pouco precária. Com isso, ele acaba determinando conteúdos e condicionando estratégias de ensino, pois, de forma decisiva, o que se ensina e como se ensina o que se ensina. Por esse motivo, surgiu a preocupação de fazer uma análise de como esse instrumento de ensino-aprendizagem vem sendo percebido e utilizado pelos professores.
Tal atenção se faz necessária uma vez que, através do uso contínuo e onipresente do livro didático, este material poderá ser visto como única fonte de ajuda ao professor ou, ainda, apresentar-se como substituto do docente, podendo comprometer a aprendizagem do aluno.
No Brasil o livro didático passa a ser mais utilizado a partir da década de 1960, com a assinatura do acordo MEC-USAID em 1966 é editada uma grande quantidade de livros didáticos para atender a demanda de pedidos.
Em 1985, criou-se o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que desde então vem se aperfeiçoando para atingir uma educação de qualidade. No entanto, somente no início da década de 1990 o MEC iniciou sua participação de forma mais direta e sistemática nas discussões sobre a qualidade do livro escolar. Essa iniciativa partiu do Governo Federal que consistiu em uma ação mais abrangente do MEC para avaliar o livro didático, apresentando um projeto pedagógico difundido por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Guias do livro didático.
Até essa época, não havia uma preocupação profunda acerca do controle e qualidade dos livros didáticos, que só passou a vigorar no ano de 1993, quando o MEC criou uma comissão de especialistas encarregada de duas tarefas principais, que seria a de avaliar a qualidade dos livros mais solicitados ao Ministério e estabelecer critérios gerais para a avaliação de novas aquisições, fixando critérios de qualidade para avaliar os livros oferecidos por autores e editores, com isso, o MEC passou a prestar um grande serviço tanto à escola pública quanto à privada garantindo a qualidade dos livros entre os quais os professores podem escolher o que os alunos podem receber.
A partir desses pressupostos pode perceber que ao longo dos anos e das avaliações, os números comprovam que a qualidade dos livros vem melhorando significativamente, isso pode ser observado com mais clareza, quando no ano de 1997, os 511 livros apresentados as primeiras séries do Ensino Fundamental, foram recomendados apenas 66 e nas últimas avaliações, esse numero de livros apresentados diminuiu e consequentemente também o número de livros que as comissões rejeitam como “não validos adequadamente” por insuficiência de informações ou sem coerência, o que indica, que não só as próprias editoras vêm sendo mais cuidadosas na seleção dos livros que publicam como também, os autores têm reformulado seus livros e usufruído de maiores pesquisas e informações coerentes construído livros atentos aos critérios de qualidade.

2.1.1 O Uso Correto Do Livro Didático

O livro didático é um grande aliado do professor. Porem, muitos professores ao invés de usarem o livro como um auxiliar na hora de ensinar, baseia a sua aula no conteúdo do livro didático, esquecendo que a função dele é direcionar o estudo da matéria e não usar apenas o seu conteúdo como única fonte de conhecimento para montar a sua aula. E isso é preocupante, pois muitos livros didáticos apresentam falhas na elaboração do seu conteúdo, não apresentando assuntos que fazem falta na formação do aluno. Por isso que analisar o conteúdo de um livro didático é importante para que um professor possa saber como se pode usar esse aliado no ensino.
Para se evitar esses “conflitos interpretativos”, que estão relacionados muitas vezes pelo mau uso do livro didático, dever-se-ia colocar o livro didático de acordo com os interesses do professor, ante a tipologia de atividades que este deseja trabalhar com sua turma, seja esclarecendo ou alienando seus alunos. Assim, o professor estaria contribuindo com mais produtividade, para uma boa formação dos seus alunos, proporcionando nestes o acesso ao conhecimento historicamente produzido, como também leva-los a ações reflexivas ante uma realidade existencial, social e política, proporcionando a estes aptidões intelectuais tal como a capacidade de argumentar, duvidar de fatos e razões apresentados como evidentes, trabalhando desta forma o censo critico desses alunos.
Porem é notório que todos estes procedimentos para aumentar a qualidade estética e a qualidade do livro têm seu preço, ”e que preço”. As editoras dedicam os altos valores às porcentagens destinadas aos distribuidores que abocanham uma parcela significativa, além das porcentagens remetidas para os direitos autorais. A maior reclamação das editoras são os altos valores dos impostos e não da cota dos distribuidores e dos autores A utilização de diversas cores ou de um papel mais sofisticado, assim como os acessórios que complementam os livros, contribuem para elevar esses valores. No entanto, nem sempre estes aparatos são sinônimos de qualidade. Machado vem confirmar este fato quando diz que:
“A utilização de quatro cores, por exemplo, é um fator de encarecimento que, muitas vezes, pouco contribui para a qualidade do livro. Grande parte das páginas coloridas são de modo perfunctório e artificioso, funcionando, na melhor das hipóteses, como cenários de fogos de artifícios, com idêntica fugacidade, e em muitos casos, como mera poluição visual.” (SILVA 1996, p.3)

Quando abordamos o contexto geral sobre o livro didático temos que diferenciar vários fatores, é importante que haja mesmo uma estética no livro, cores, escritas grandes e bem destacadas, imagens que retratam os temas com riqueza de detalhes, enfim a importância disso é crucial, mas como já foi dito por Silva não se deve fazer do livro um circo e sim uma ferramenta dinâmica. 
Quando direcionarmos essa ferramenta didática chamada livro no cenário da sala de aula temos a certeza de que isso é muito importante, no entanto, quando o mesmo é mal empregado pode representar um empecilho, em vez de auxiliar no ensino, acaba se tornando um verdadeiro quebra-cabeça e assim acaba sendo mal interpretado e consequentemente se torna na visão de certos professores, um verdadeiro vilão educativo. Mas embora muitos avanços tenham que ocorrer, os materiais de apoio à docência tem que estar presentes, cabe ao professor fazer a escolha do tipo de material mais adequado como já foi citado, para que haja um conceito dinâmico do livro didático para as aulas.

2.1.2 Livro Didático Um Verdadeiro “Professor Auxiliar”

Com tudo que já foi abordado, percebemos, no entanto, que o livro didático é mais que um mero livro sobre a mesa do aluno ou do professor, mas sim, um professor auxiliar que traz em suas páginas inúmeras informações que podem abrir os mais diversos caminhos para o desenvolvimento e conhecimento de informações e enriquecer tanto o aprendizado do aluno quanto a qualidade do ensino do professor.
Como já foi abordado anteriormente, um dos grandes desafios encontrados na socialização do conhecimento dentro do livro didático é a busca de uma prática pedagógica capaz de articular o conhecimento popular com o científico, na construção dos saberes escolares. Sendo assim, não se pode abordar os conteúdos de forma isolada. Por isso, que o MEC e o PNLD usam os mais rigorosos critérios para transformar o livro didático que já foi tão mal visto e interpretado tradicionalmente, numa fonte de conhecimento interdisciplinar, transformando-o, num verdadeiro “professor auxiliar”.

2.1.3 A Função Do Livro Didático Como “Professor Auxiliar”

O livro didático tem real importância no processo de Ensino/Aprendizagem, pois o mesmo é um instrumento significativo, onde muitos professores e alunos têm acesso. O livro didático em si estabelece em sua teoria duas funções muito importantes que são as de: direcionar a aprendizagem escolar e estabelecer uma ligação entre a aprendizagem escolar e a vida cotidiana e profissional.
Atualmente o livro didático esta conquistando e muito sua visão de “professor auxiliar”
“Além de transferir os conhecimentos orais à linguagem escrita, tornou-se um instrumento pedagógico que possibilita o processo de intelectualização e contribui para a formação social e política do indivíduo. O livro instrui, informa, diverte, mas, acima de tudo, prepara para a liberdade” (SOARES, 1992, p. 5).

Desde sua institucionalização, o livro didático tomou a frente uma responsabilidade fundamental no ensino coletivo e institucionalizado, não se caracterizando apenas como transmissor de conhecimento e valores, mas como uma ferramenta dinâmica sendo considerado por muitos um importante “professor auxiliar”, pois coube a ele também o controle técnico do ensino, orientando a pedagogia do professor, as estratégias a serem utilizadas e as decisões em relação aos conteúdos que o mesmo possui proporcionando um real saber cognitivo.
Além do saber cognitivo, o livro didático, se usado de maneira correta, pode proporcionar uma formação de capacidades e competências múltiplas, e essas por sua vez, realizam um conjuntos de conhecimentos que permitem um saber-fazer e saber-ser que são fundamentais para desempenhar várias tarefas com grandes resultados e competências, que permitem realizar tudo de maneira fácil, clara e objetiva. O livro ainda tem a função de destacar também as funções relativas à interface com o cotidiano e de educação social e cultural.

3. ANÁLISE DO MATERIAL
O livro do projeto Araribá é dividido em oito unidades e cada uma delas se encontra subdividida em quatro temas, cada um oferecendo conteúdos claros e objetivos abordando os assuntos de maneira coerente e simplificada nas quatro categorias básicas, que são: física, humana, política e econômica. Dentro do conteúdo do livro temos os boxes que trazem várias curiosidades, sugerindo filmes e livros com um breve resumo sobre os mesmos. Os glossários aparecem com menos frequência, pois o livro abrange uma linguagem mais simplificada e de fácil entendimento.
Quando se observa as imagens, percebe-se que as mesmas são claras e bem coloridas com paisagens reais e atualizadas que representam verdadeiramente o cotidiano para que o aluno possa ter uma boa compreensão da realidade.
As informações do livro de modo geral estão intrinsicamente relacionadas aos territórios, lugares e paisagens representadas.
Na questão relacionada aos mapas do livro, os mesmos trazem uma análise gráfica muito importante onde os objetos são representados diferentes entre si, ordenados e quantificados de maneira correta, com isso, o livro propõe nos mapas desafios aos alunos através da percepção visual, não com formas técnicas, mas com características de cada região, concretizando a aprendizagem. Destacando que isso ocorre em cada abertura de unidade.
Vale ressaltar ainda que dentro do contexto dos mapas há uma boa leitura e organização das legendas, especificando todas as informações com muito dinamismo.
Quanto aos exercícios, os mesmos saem do tradicional e acabam trazendo ao aluno a opção de pesquisas e leituras, possibilitando uma maior compreensão do assunto estudado.
De modo geral o livro aborda um conteúdo bem resumido, mas que não deixa de enfatizar os conteúdos mais importantes do contexto apresentado.

3.1 UNIDADE 1
Nesta unidade o primeiro tema aborda a divisão do mundo entre os países capitalistas e socialistas focando a guerra fria que promoveu uma disputa entre EUA e URSS pela hegemonia mundial, um dos períodos mais tensos do século XX. Após o fim da guerra, os aliados dividiram-se em virtude das diferenças entre seus sistemas políticos, sociais e econômicos. Os dois lados lutavam para impor seu modo de produção: era o capitalismo norte-americano (Oeste) versus o socialismo soviético (Leste). Com isso, a ordem politica mundial adquiriu um caráter bipolar.
O livro analisado adentra na raiz do conteúdo descrevendo o surgimento do capitalismo suas fases, seu sistema, especificando-o nas fases Comercial, Industrial e Financeiro. Para aprofundar e deixar a visão do aluno mais ampla o livro ainda especifica o sistema socialista que é definido como um modelo de produção que propõe a construção de uma sociedade sem classes e sem desigualdade.
Na questão que se relaciona a estatização os autores abordam o conteúdo de uma maneira bem simplificada, mas com informações coerentes que abrem caminhos para ampliar os conhecimentos sem fugir do foco principal. A princípio o tem é abordado dando a entender que existe uma diminuição das desigualdades sociais, garantindo emprego a todos para que haja uma relação social profunda que tenha o objetivo de eliminar as diferenças sociais, mas ao mesmo tempo em que o conteúdo aborda o que deveria acontecer na teoria, ele traz a tona a real situação que foi à obtenção de privilégios pelos dirigentes do Estado.
Ainda nesse conteúdo tem-se todo um processo explicativo que trás uma linha do tempo com os fatos marcantes como a bi polarização do mundo que passou por uma serie de transformações até os dias atuais onde se tem ainda a Coréia do Norte, China e Cuba como a herança socialista da atualidade.
O segundo tema desta unidade, aborda a regionalização pelo nível de desenvolvimento, colocado em porcentagem os países desenvolvidos destacando sua população, seu PIB, e sua qualidade de vida. Ainda dentro desse foco se aborda a explicação de como tudo isso é impulsionado e qual o “motor” que faz com que essa questão se aprofunde a cada dia mostrando seu poder e disposição apontando a Organização das Nações Unidas (ONU) a Organização Mundial do Comércio (ONU), e o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a vitrine dos países desenvolvidos que compõe a regionalização de nível desenvolvido. 
Cabe destacar, que dentro dessas informações são abordados os pontos negativos deste nível de desenvolvimento que é o excesso de consumismo que gera uma enorme quantidade de dejetos, transformando o lixo num dos principais problemas dos centros metropolitanos.
Após o usuário do livro obter todas as informações necessárias sobre a regionalização desenvolvida, tense as informações da regionalização dos países subdesenvolvidos que em sua maioria, foram colônias de exploração dominadas pelas metrópoles europeias, consequentemente tinham suas economias organizadas de acordo com os interesses da metrópole. Na época da independência, as novas nações somaram a esses problemas outros advindos da incapacidade de administrar seus próprios países.
Através desses conceitos é abordado no livro como que funciona a mão-de-obra barata e como que os mesmos são explorados através disto. Consequentemente partindo desses pressupostos, são abordados os esforços que esses países têm em formar grupos que possa fazer com que os mesmos adquiram uma certa qualidade em seu desenvolvimento fazendo com que os mesmos se tornem Novos Países Industrializados, dos quais fazem parte Brasil, Argentina, México, Índia, África do Sul e os “tigres asiáticos” (Hong Kong, Coréia do Sul, Taiwan e Cingapura).
O terceiro tema do livro vem a apresentar os países do norte e do sul que aborda de forma simplificada e resumida o fim da expressão países de primeiro, segundo e terceiro mundo, colocando em pauta a atual formação que expõe esse contexto como sendo países ricos e pobres. Ou desenvolvidos e subdesenvolvidos.
O quarto e ultimo tema desta unidade traz as informações da regionalização de acordo com o IDH que é o Índice de Desenvolvimento Humano, abordando seus três níveis de classificação: alto desenvolvimento humano, médio desenvolvimento humano e baixo desenvolvimento humano. Partindo dessas informações o livro tenta repassar ao aluno, a expectativa de vida, as taxas de analfabetismo e o PIB elevado, que permite um alto grau de consumo e boa qualidade de vida.
Ainda no mesmo conteúdo, porém finalizando a unidade o livro exemplifica o oposto desse contexto que pode ser observado nos países subdesenvolvidos que apresenta uma expectativa de vida é muito baixa, tem uma expectativa de vida média pouco superior a 40 anos. As taxas de analfabetismo são altas, e o PIB per capita é baixo.

3.2 UNIDADE 2
Nesta segunda unidade do livro temos apresentado os conceitos da economia global e suas relações que vão desde o passado até o atual presente. É neste contexto que os autores do livro apresentam o surgimento das redes comerciais, vistas também como multinacionais.
Baseado nesse contexto ainda é apresentado à explicação da revolução dos transportes de comunicação em seu âmbito de velocidade, onde qualquer fato de qualquer natureza é transmitido em tempo real para o mundo inteiro. Podemos assistir e acompanhar acontecimentos de qualquer parte da Terra no exato momento em que estão acorrendo, seja uma corrida de Fórmula 1, seja um jogo da Copa do Mundo. É possível comprar produtos fabricados em vários países do bairro ou mesmo na barraquinha do ambulante da esquina.
Ainda nesse assunto o livro define uma ponte nas informações que ligam o assunto apontando os lados positivos e negativos, diferenciando cada item sub-relacionado como o desemprego global e conjuntural relacionando-os a globalização que trouxe outros tipos de desemprego, causados pelas modernas formas de administração para diminuir custos (desemprego estrutural) e pela substituição do homem pela máquina (desemprego tecnológico).
O segundo tema, aborda as transacionais, apontando números, origens e onde as mesmas estão se concentrando e consequentemente onde as mesmas exercem influencias no, governos locais conciliando relações entre os países.
Nesse assunto o livro promove uma interdisciplinação com os fatos históricos que promoveram a consolidação das transnacionais principalmente após a Segunda Guerra Mundial, quando buscavam vantagens nos países subdesenvolvidos. Onde encontravam mão-de-obra barata e abundante, sistema fiscal favorável, legislação trabalhista e ambiental moderada ou inexistente, economia de impostos por meio de estratégias fiscais, proximidade do mercado consumidor potencial e energia de baixo custo.
O terceiro tema vem fazendo uma ponte clara e objetivo com o tema anterior dando sequência e abordando os financeiros da economia mundial focando o fundo monetário internacional (FMI) e a organização mundial do comércio (OMC), onde são abordadas as datas, suas principais fontes de investimentos, colocando de forma claro como que funciona o capital de giro apresentado pelas transacionais apresentados no tema anterior.
Finalizando esse tema o autor do livro faz uma nova ligação do conteúdo colocando em pauta a fortificação da economia-mundo, abordando os blocos econômicos onde há uma grande ampliação das trocas comerciais internacionais. E por causa dessa forte interação, alguns países procuram agrupar-se para enfrentar melhor a concorrência no mercado mundial.
Esse assunto mais uma vez consegue fazer uma interdisciplinação bem coerente colocando a formação de blocos econômicos dentro da regionalização do espaço mundial definindo bem quais são os principais blocos regionais como a União Europeia, Mercosul, Nafta e Apec. Dentro desse mesmo contexto, ainda é bem lembrado que antes da criação dos blocos regionais, que movimentam a maior parte do comercio mundial, já existiam associações regionais menores que, se não tinham grande expressão por reunir em sua maioria países pobres, hoje foram praticamente “engolidas” pelos gigantes da globalização. Outros blocos surgiram nesse período, na esperança de melhorar economias regionais.

3.3 UNIDADE 3
Ao adentrar a terceira unidade do livro podemos observar no primeiro tema o  continente americano que se destaca pela grande extensão no sentido norte-sul, suas terras se caracterizam pela variedade de solos, climas e formações vegetais é o segundo maior continente do mundo com a maior parte da sua terras se localizando no hemisfério sul e consequentemente tendo a maior colonização de europeus. Essa parte do livro aborda uma configuração geográfica do continente americano que é constituída por duas grandes massas de terra unidas na qual se distingue em: América do Norte, América Central, América do Sul.
É interessante abordar que os autores foram bem dinâmicos ao abordarem o conteúdo americano, especificando bem cada uma das partes em todos os aspectos possíveis de forma praticamente geral tanto o norte, como o centro e o sul. Nos três temas seguintes são abordados os aspectos culturais, econômicos, religiosos, além dos aspectos físicos que trazem condições climáticas, geológicas, entre outras que relacionam direta e indiretamente.
      
3.4 UNIDADE 4
A unidade quatro do livro possui em suas subdivisões temas que retratam a população econômica da América apontando os índices demográficos das regiões, suas desigualdades, taxas de desenvolvimento e subdesenvolvimento, apontando as condições de vida e as taxas de mortalidade.
Na sequencia do conteúdo são apresentados as relações que levam a esses dados, números e consequências, especificando a produção de cada país e conciliando os seus respectivos lucros com a qualidade de vida local. Assim o aluno consegue diferenciar os aspectos geográficos de cada lugar diferenciando os limites e compreendendo o porquê a economia de cada lugar se apresenta de forma diferente.
No final desta unidade o ultimo tema aborda as potências industriais que estão implantadas no continente americano destacando as empresas siderúrgicas, de automobilismo, metalúrgico, mecânico, têxtil, aeronáutico e naval, apontando suas localizações que se encontram em cidades muito populosas como, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte no Brasil, Santiago no Chile, Lima no Peru, Cidade Do México, Nova York nos Estados Unidos.
Vale ressaltar, que o livro deixa bem claro dentro desse contexto de informações as desigualdades de cada lugar, fazendo com que o leitor possa diferenciar as informações tendo na teoria uma visão dinâmica de cada lugar para uma possível compreensão de todas as informações de modo geral sem haver interferências e conflitos no entendimento geral.

3.5 UNIDADE 5
A unidade cinco do livro está subdividida em quatro temas, que abordam diversos conteúdos que estão relacionados ao território norte americano. O primeiro tema aborda o território norte americano especificando os EUA, falando de sua história, que trata da chegada dos ingleses e a formação das treze colônias que deu origem ao desbravamento e sua colonização.
Nesse conteúdo é retratada a diferença entre o norte e o sul, abordado as pequenas propriedades e suas colônias de povoamento no norte e as grandes propriedades do sul que eram monocultoras usufruíam do trabalho escravo. Dando continuidade o tema retrata os fatores que derem origem a independência americana e após isso a colonização do oeste, especificando nos mapas e legendas as conquistas e as aquisições do território que hoje forma os Estados Unidos.
Após abordado os conteúdos sobre colonização e divisão política dos EUA o livro retrata os aspectos naturais do território que abrange seu relevo do norte a sul, leste oeste, além de colocar em pauta o clima e vegetação, hidrografia, distribuição da população e sua composição étnica.
O segundo tema retrata a questão econômica e militar dos EUA, onde especifica em detalhes, cada região norte americana, falando de indústrias, agricultura, pecuária, cultivos de fruticultura entre outros. Na sequência do tema são colocados a estudo e debate, os poderios militares dos EUA, abordando os principais conflitos americanos e sua participação em grandes decisões e atitudes destacando o intervencionismo, terrorismo contra sua nação, especificando um dos principais atentados que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001.
O terceiro tema do livro retrata o Canada que é o maior país da América do Norte, abrangendo seu território e população, sua estrutura demográfica, imigração, etnias e línguas. Neste tema ainda pode-se encontrar a economia canadense que é muito rica em recursos naturais e ainda usufrui de agropecuária que por base é muito moderna além da industrialização independente dos EUA. Dentro desse contexto ainda são abordados e especificados cada uma das principais regiões industriais como Toronto, Montreal e o vale do Rio São Lourenço. Ainda são retratadas as regiões das planícies centrais que favorecem a produção de trigo, aveia, cevada e centeio.
Finalizando, o tema retrata as regiões dos lagos, Vale de São Lourenço e a Região da colúmbia britânica estes por sua vez, são muito ricos em pecuária leiteira e industrialização de seus derivados, além de destacar a agricultura tipo familiar que se especifica na produção de frutas, hortaliças, cereais, legumes e frutas e cereais que são destinados ao mercado interno.
O quarto e ultimo tema da unidade aborda o México. Assim como os demais temas anteriores, neste também se destaca o território e sua população além de retratar os processos e conflitos das migrações que acontecem para os EUA e na maioria das vezes são ilegais.
A economia mexicana também é muito bem retratada, destacando a mineração que desenvolve o extrativismo de ouro, chumbo, ferro, gás, cobre, petróleo e prata, esse último, se destaca por ser o de segunda maior extração do mundo. Ainda dentro da economia mexicana o livro retrata a agropecuária, indústrias, turismo e indústria petrolífera.

3.6 UNIDADE 6
A unidade seis do livro está subdividida em temas que abordam diversos assuntos retratando a América central, América Andina e Guiana.
O primeiro tema dessa unidade retrata a América central, explicando que a mesma corresponde a uma estreita faixa de terras que faz a ligação das Américas do norte e do sul. Neste contexto encontramos a distribuição da população e sua composição étnica, as condições socioeconômicas e sua economia de modo geral.
Na economia da América central está retratada a agricultura que se desenvolve nas áreas de clima quente e úmido localizadas no litoral pacífico e ainda complementando os temas econômicos o livro foca o turismo, extrativismo e indústria.
Com base complementar do tema um, o livro ainda dispõe das informações sobre a América insular que vem a especificar como a mesma sendo um conjunto de ilhas chamadas também de Antilhas ou Caribe, especificando-as como grandes e pequenas. Dentro desse conteúdo, temos a especificação dos aspectos físicos, sua população e os problemas sociais e políticos.
Na economia os autores do livro retratam a agricultura como sendo a principal das atividades econômicas e esta por sua vez está voltada para o mercado externo, pois se destaca na produção de cana-de-açúcar, banana, fumo, café e algodão. Dentro do sistema econômico, o livre aponta e destaca os paraísos de turismo e fiscais, pois, o Caribe é a rota dos cruzeiros marítimos e dos paraísos fiscais destacando as Ilhas Caymam, Ilhas Virgens e Bahamas.
No segundo tema o livro aborda as características gerais das guianas abordando que as mesmas são praticamente recobertas por vegetação totalizando mais de 75% de suas áreas o que sobra está dividido economicamente em atividades industriais, produção agrícola e extrativismo. No entanto na Guiana Francesa a produção agrícola é insuficiente e não atende a demanda o que obriga a mesma a recorrer à França. Ainda no contexto do tema são retratadas as diversidades culturais, as dificuldades, crises e outros problemas locais.
O terceiro tema traz a disposição da parte litoral da América do Sul focando o Chile, Bolívia e Peru, destacando em sua diversidade o território, população e economia. Dentro deste contexto o livro apresenta a hidrografia, e destaca a cordilheira dos Andes, apresenta a vegetação, as tradições culturais que são riquíssimas que são passadas de gerações por gerações.
Nas atividades econômicas os autores destacam a importância da extração mineral, sobretudo do petróleo, carvão, cobre, estanho, ouro, prata e ferro. Estes são fundamentais para abastecer o sistema econômico local.
A partir das informações já apresentadas, os autores do livro especificam cada país que pertence à América Andina, trazendo resumidamente, mas muito bem detalhado, os fatores de desenvolvimento econômico e social, território, política, etnias, conflitos sociais entre outros. No entanto cada informação foi bem direcionada a cada país colocando em maior ênfase o que mais se direciona a cada um dos países citados.
O quarto e último tema retrata a parte norte da América do Sul especificando os países da Colômbia, Equador e Venezuela, retratando como no tema anterior os mesmos aspectos, porém, focando um pouco mais a instabilidade política e os caminhos históricos da Venezuela. Perante as informações do Equador o livro se mantem detalhado como nas informações dos outros temas especificando as mesmas informações como população, economia, entre outras informações básicas contidas dentro destes subtítulos.
Finalizando o tema e seguindo os parâmetros já citados as informações relacionadas focam os cultivos ilegais como o cultivo das folhas de coca e de maconha e as lutas armadas das facções colombianas que se dão através das guerrilhas espalhas pelo seu território e que se opõe ao governo.

3.7 UNIDADE 7
Nesta unidade os temas abordam a América Platina que se apresenta como uma subdivisão dentro da América do sul especificando bem os países que fazem parte dessa subdivisão como Paraguai, Uruguai e Argentina, que no passado integravam o Vice-Reino do Rio da Prata. Dentro desse conceito estão especificados os detalhes físicos e humanos desses países.
Os três temas seguintes detalham cada país da América Platina seguindo a metodologia do tema anterior, porém de uma forma mais detalhada colocando os principais dados disponíveis a entendimento do leitor.
No segundo tema é apresentado o Paraguay, colocando em detalhes suas percas e ganhos, sua produção, a maneira de como tudo e destinado e subdividido, abordando a economia e o fluxo migratório e imigratório entre os países que formam fronteira. Dentro desse contexto a aluno que manuseia o livro percebe bem como funcionam as ilegalidades e legalidades e como se encontram ou abordam possíveis soluções para contornar e resolver essas situações
Da mesma maneira como se desenvolve o segundo tema temos o terceiro  tema abordando o Uruguai e o quarto e ultimo tema abordando a Argentina. Nestes dois temas são observados os mesmos patamares como anteriormente, destacando e diferenciando é claro os dados de cada um deles de forma clara e específica.
Vale ressaltar que cada um dos temas aborda todos os contextos possíveis para que o aluno possa realmente diferencia-los bem para poder enriquecer bem seu conhecimento sobre os pais que formam a vizinhança de sua região, conhecendo a história, cultura, religião, climas, vegetações e outros Interdisciplinando a parte humana e física dos locais apresentados.

3.8 UNIDADE 8
Por fim a unidade oito apresenta o Brasil de forma geral colocando em quatro temas todas as principais informações possíveis, sendo assim essa unidade a que possui o maior numero de informações de um mesmo lugar, valorizando o conhecimento local.
Neste primeiro tema entra em pauta no livro, a política externa brasileira apontando em pontos específicos a participações políticas existentes no Brasil como a Geopolítica que é segundo especialistas um instrumento da política externa de um país, baseado na valorização do espaço ou território como forma de exercer a hegemonia mundial, e para isso é preciso conhecer a fundo a geografia dos outros países. No Brasil a Geopolítica surgiu com força depois da segunda guerra mundial, quando a política externa se fortaleceu na liderança do Brasil. Assim o Brasil começou a investir na capacitação de profissionais para representar o país no exterior.
Nesse tema o autor do livro apresenta que o Brasil já foi visto como  Imperialista, e por isso não tinha muitas relações com os mesmos. A partir do período republicano, as relações com os países vizinhos passaram por algumas mudanças.
Nos três temas seguintes os conteúdos destacam o Brasil no cenário das organizações internacionais, mundo globalizado, nas missões de paz, e em outros aspectos físicos, sociais, humanos e econômicos, colocando-o como um pilar no cenário global. Esse pilar segundo o livro coloca o Brasil como sendo o mais pacífico e neutro do mundo, o que o torna de forma geral um marco na visão global atraindo investidores do mundo inteiro.
O autor do livro ainda propõe no conteúdo abordado as informações necessárias para o aluno observar como funciona a geografia brasileira, mas não só na maneira física e sim na questão social e econômica que se relaciona diretamente na questão humana.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de todos os fatos mencionados nesta análise, podemos concluir que o livro didático mostrar-se como uma ferramenta muito eficiente, mas que muitas vezes é mal interpretado pelo professor e assim, o seu papel de mediador insubstituível dentro do processo de ensino-aprendizagem, acaba sendo manchado e de certa forma mal visto por alguns profissionais da educação.
Diante disso, essa analise se objetivou em ser muito cuidadosa em analisar cada critério do livro aqui exposto, de uma maneira coerente em caráter único, comprovando assim que os esforços realizados pelo MEC e pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) estão dando resultados e os livros que estão sendo avaliados e destinados para o ensino são de boa qualidade, bem revisados e de conteúdos dinâmicos usufruindo de muita interdisciplinaridade, abrindo as portas para pesquisas adicionais e se mostrando como um verdadeiro professor auxiliar.


5. REFERÊNCIAS

DANELLI, Sonia Cunha de Souza. Projeto Araribá Geografia. 2° edição. São Paulo: Editora Moderna, 2007.

SOARES, Wander. O Livro Didático e a Educação. Brasil, 2002. Disponível em: < http:// www.abrelivros.org.br/abrelivros/texto.asp?id=154 > Acesso em: 21 de junho de 2012.

BARBOSA,    Tatiana Sousa. Livro didático de química: uma ferramenta importante para o processo de ensino-aprendizagem. Brasil, 2009. Disponível em: < http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_17662/artigo_sobre_livro_did%C3%81tico_de_qu%C3%8Dmica:_uma_ferramenta_importante_para_o_processo_de_ensino-aprendizagem > Acesso em 24 de Junho de 2012.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Em foco: história, produção e memória do livro didático. Brasil, 2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022004000300007&script=sci_arttext > Acesso em 21 de junho de 2012

SILVA, Ezequiel Theodoro. Livros Didáticos: do ritual de passagem á ultrapassagem. Brasil, 1996. Disponível em < www.inep.gov.br/download/cibec/1996/periodicos/em_aberto_69.doc > Acesso em 15 de junho de 2012.

COLÉGIO MARISTA IPANEMA. A importância do livro didático. Brasil, 2012. Disponível em: < http://colegiomarista.org.br/ipanema/ambiente-de-aprendizagem/a-importancia-do-livro-didatico > Acesso em 25 de junho de 2012.

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