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sexta-feira, 20 de junho de 2014

Brasil - Clima, Hidrografia, Relevo e Vegetação

*Informações básicas para conhecimento de todos.
**Referências no final do texto.

CLIMA BRASILEIRO

Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

No território brasileiro ocorrem as seguintes massas de ar:

- MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa): quente e úmida
- MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc): quente e muito úmida
- MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (mTa): quente e úmida
- MASSA TROPICAL CONTINENTAL (mTc): quente e seca
- MASSA POLAR ATLÂNTICA (mPa): fria e úmida

- Massa equatorial atlântica (mEa) – Localiza-se na parte litorânea da Amazônia, em certos momentos do ano também se localiza no Nordeste. Tem seu centro de origem no oceano Atlântico. A massa equatorial atlântica é quente e úmida.
- Massa equatorial continental (mEc) –É uma massa quente e úmida. Localiza-se na porção noroeste da Amazônia, fica praticamente todo o ano. É a única continental (que se localiza acima dos continentes) úmida no globo, pois, como regra geral, as massas de ar oceânicas são úmidas e as continentais secas. Sua umidade pode ser explicada principalmente por causa da presença da floresta Amazônica. Tem o centro de origem na parte ocidental da Amazônia
- Massa Tropical atlântica (mTa) – Quente e úmida, originária do oceano Atlântico nas imediações do trópico de Capricórnio ( que passa pela cidade de São Paulo), tem uma enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil (do nordeste até o sul).
- Massa tropical continental (mTc) –Originário na depressão do Chaco (parte da Argentina e do Paraguai) abrange uma área de atuação muito limitada. Ela é quente e seca.

- Massa polar atlântica (mPa) – Tem suas origens nas porções do oceano Atlântico próximas a Patagônia (sul da Argentina). É uma massa de ar fria e úmida. Ela se atua mais no inverno, quando penetra no Brasil sob a forma de frente fria, provocando chuvas e declínio da temperatura.

De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:
Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.
Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.
Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.
Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.
Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

HIDROGRAFIA BRASILEIRA

A hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas.

Veja abaixo as doze macro bacias hidrográficas brasileiras:

·         Região hidrográfica do Amazonas
·         Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental
·         Região hidrográfica do Tocantins
·         Região hidrográfica do Paraguai
·         Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
·         Região hidrográfica do Parnaíba
·         Região hidrográfica do São Francisco
·         Região hidrográfica do Atlântico Leste
·         Região hidrográfica do Paraná
·         Região hidrográfica do Atlântico Sudeste
·         Região hidrográfica do Uruguai
·         Região hidrográfica do Atlântico Sul

A Hidrografia brasileira apresenta os seguintes aspectos:
Não possui lagos tectônico, devido à transformação das depressões em bacias sedimentares. No território brasileiro só existem lagos de várzea e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ), formadas por restingas.

Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros possuem regime fluvial. Uma quantidade de água do rio Amazonas é proveniente do derretimento de neve da cordilheira dos Andes, o que caracteriza um regime misto (pluvial e nival).
Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como destino final o oceano.
Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta clima semi-árido. No restante do país, os rios são perenes.
Os rios de planalto predominam em áreas de elevado índice pluviométrico. A existência de desníveis no terreno e o grande volume de água contribuem para a produção de hidroeletricidade
Dentre todas as bacias as principais e de destaque são: Bacia Amazônica, Bacia do Araguaia / Tocantins, Bacia Platina, Bacia do São Francisco e Bacia do Atlântico Sul.


RELEVO BRASILEIRO

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.

O relevo brasileiro apresenta-se em:
Planalto: são terrenos elevados, com altitudes em média acima de 300 metros. Esse tipo de relevo pode ser encontrado em diferentes partes do país, sendo caracterizado pela formação de chapadas e de extensas superfícies planas.
Planície: é uma forma de relevo recente, sendo caracterizado por superfícies extremamente planas, com altitudes entre 0 e 100 metros. Essas áreas, em razão da baixa altitude, estão sujeitas a inundações.
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar.
Depressão Relativa – fica acima do nível do mar. A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas – elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras.


VEGETAÇÃO BRASILEIRA

A vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro. O Brasil possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias (Mata dos Pinhais) no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas esparsas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul.

As características dos tipos de vegetação brasileira

Caatinga: ocupando uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, a Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Ela é típica das regiões semiáridas, podendo ser encontrada nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e Minas Gerais. A vegetação é marcada por plantas xerófilas, adaptadas ao clima seco e a pouca disponibilidade de água. A fauna é representada por répteis, roedores, arara-azul, asa-branca, cutia, etc.
Campos: esse tipo de vegetação ocupa áreas descontínuas no país, sendo mais comum na Região Sul, em especial no estado do Rio Grande do Sul. A vegetação dos Campos é formada por herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos.
Pradarias: o domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.
Cerrado: considerado o segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado está presente em diferentes estados brasileiros, sendo predominante na Região Centro-Oeste. Entre as características marcantes desse tipo de vegetação estão as árvores com caule tortuosos e o solo com poucos nutrientes. A fauna é representada pelo tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu-bola, veado, entre outras espécies.
Floresta Amazônica: é a maior floresta tropical do mundo, além de apresentar a maior biodiversidade. Ela ocupa cerca de 42% do território nacional, estando presente na Região Norte e nos estados de Mato Grosso e Maranhão, além de outros países da América do Sul. Predominam as espécies de folhas largas, comuns em regiões de clima equatorial, quente e úmido. É muito grande a quantidade de espécies de animais, mas podemos destacar o jacaré, a jiboia, macacos, jabuti, etc.
Manguezal: encontrado em diferentes áreas litorâneas, onde deságuam os rios, esse bioma é caracterizado por ser uma área alagada de fundo lodoso e salobro. Os principais animais dos mangues são o caranguejo e a ostra.
Mata Atlântica: é um dos biomas mais ricos do mundo em espécies da fauna e da flora. Sua vegetação é bem diversificada, apresentando árvores de grande porte com folhas largas. As atividades humanas reduziram drasticamente a área original da Mata Atlântica, que é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta. Um dos poucos exemplos de Mata Atlântica é o parque nacional do Iguaçu no Paraná.
Mata de Araucária: é uma vegetação típica de regiões de clima subtropical. No Brasil, ela pode ser encontrada nos estados da Região Sul e em São Paulo. Sua vegetação é formada por árvores aciculifoliadas, com folhas em forma de agulha. A espécie dominante é a Araucaria angustifolia, nome científico do pinheiro-do-paraná.
Mata de Cocais: ocupando áreas dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, esse bioma é considerado uma zona de transição entre a Amazônia e o Sertão Nordestino. A vegetação é formada por palmeiras, com predominância do babaçu e da carnaúba, além do buriti e oiticica.
Pantanal: esse bioma é considerado uma das maiores planícies inundáveis do mundo. O Pantanal está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de territórios do Paraguai e Bolívia. Abriga mais de 3.500 espécies de plantas e vários animais: jacaré, capivara, tucano, onça, macacos, etc.

Fontes clima


Fontes hidrografia

Fontes relevo

Fontes vegetação



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