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Sou simples, honesto, sincero, dedicado, carinhoso, compreensível e de muita fé em DEUS. Sou católico, Professor formado em Educação Infantil, pelo curso de formação de docentes do C.E.P.E.M (Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis) de Missal - PR, formado em Geografia (licenciatura) pela UNIGUAÇU – FAESI, e Pós - Graduado em Educação Especial e Inclusiva.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

A inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular (resenha)



Os autores do artigo apresentam um contexto onde segundo os mesmos Incluir um aluno com deficiência intelectual é um grande desafio na sociedade atual, entretanto, o desafio maior está na iniciativa das políticas públicas que devem investir em infraestrutura para que haja funcionamento melhor para a inclusão.
Dentro da Educação Especial, encontram-se objetivos similares aos da educação regular.
Os objetivos da Educação Especial destinada às crianças com deficiências mentais, sensoriais, motoras ou afetivas são muito similares aos da Educação geral, quer dizer: possibilitar ao máximo o desenvolvimento individual das aptidões intelectuais, escolares e sociais. (UNESCO, 1968, p.12 apud REIS E ROSS 2008, p. 3).

Durante muitos anos, o Brasil realizou discussões em torno de como realizar o melhor atendimento escolar, tentando sair da vertente de integração que seleciona  o indivíduo com necessidades especiais, deixando-o um período no ensino regular e outro em escola especial. 
A linha introdutória que serviu de base para os estudos dos autores, é baseada nas informações da declaração de Salamanca que aponta e defende a ideia da união educacional, ou seja, todos, especiais ou não devem aprender juntos.
A linha específica de estudo dos autores Reis e Ross (2008), foca no processo de ensino-aprendizagem dos alunos que possuem uma deficiência intelectual onde, o reconhecimento de passividade que aconteceu somente no século XIX com os estudos do médico Jean Itard ao analisar os comportamentos do menino Victor de Aveyron que era conhecido como o “menino selvagem”. Segundo o artigo, “a análise se baseou na teoria empirista que mais tarde foi complementada com fatores biológicos em detrimento dos fatores socioambientais que penduraram até os anos cinquenta” Reis e Ross (2008).
A interpretação do texto produzido pelos autores leva a intender que a deficiência intelectual é entendida como um atraso no desenvolvimento dos indivíduos, ou seja, o raciocínio, o comportamento, atitudes e outros demoram ou não se desenvolvem por completo, dificultando a realização de problemas e de situações do dia-a-dia.
A inclusão desses alunos é o fator essencial que contribui para que os mesmos tenham uma melhora no seu desenvolvimento e na sua capacidade intelectual e segundo Reis e Ross (2008). “à escola cabe, porém, dispor de recursos e procedimentos não uniformes para que os alunos tenham possibilidades de caminhar além de seus limites”, ou seja, é preciso que a escola os inclua, adaptando os métodos de ensino e aprendizagem para esta classe de alunados, mas, é preciso salientar que esse processo deva ser feito de maneira que envolva o aluno sem usar métodos que o diferenciem dos demais, para não voltar-se ao patamar da integração ou até mesmo, da inserção.
Os autores apontam no texto, alguns aspectos negativos dentro do contexto citado no parágrafo anterior. Segundo eles, as atividades de baixa complexidade e que não foram corretamente adaptadas, faz com que os alunos com deficiência intelectual sintam-se incapazes, pois, segundo Reis e Ross (2008) “essas práticas não propiciam seu desenvolvimento cognitivo, o que faz com que eles desenvolvam baixas expectativas quanto a sua aprendizagem”. De acordo com a citação, subintende-se que, se este ponto negativo persistir se está de certa forma excluindo o aluno já que o mesmo vai ter esse sentimento.
Outro ponto negativo observado no artigo é quando os professores realizam muitas intervenções, dando a impressão que o aluno especial é mais incapaz do aparenta ser, fazendo com que estes alunos sejam mal interpretados, provocado distorções nas análises e nos encaminhamentos metodológicos e terapêuticos, não contribuindo de forma correta em seu desenvolvimento.
É visível que os autores nos querem dizer que não se deve realizar nada diferente entre alunos normais e especiais quando se referir aos conteúdos.

Ainda que as crianças mentalmente atrasadas estudem mais prolongadamente, ainda que aprendam menos que as crianças normais e ainda que, por fim, se lhes ensine de outro modo, aplicando métodos e procedimentos especiais, adaptados às características específicas de seu estado, devem estudar o mesmo que as demais crianças, receber a mesma preparação para a vida futura, para que depois participem dela em certa medida, como os demais. (VYGOTSKY, 1931ª, p. 149 apud SILVA, 2007, apud REIS E ROSS, 2008, p. 9).

As palavras de Vygotsky citadas anteriormente contradizem a atual realidade da Educação Especial, pois, os professores possuem certa resistência em receber alunos especiais, principalmente os que possuem deficiência intelectual.
Para que esses fatores negativos não tenham influência na inclusão de alunos, é necessário que os profissionais da educação obtenham constantemente formações continuadas que possam permitir o ingresso de novas práticas pedagógicas que tem por objetivo evoluir o aprendizado dos alunos especiais.
A adaptação dos currículos básicos, deixando-os mais flexíveis é outra solução apontada pelos autores que está de certa forma, deixando a Educação Especial mais adequada. Entretanto, nem sempre essa adaptação e flexibilidade estão sendo a solução para os problemas.
No atual sistema educacional, a Educação Especial está se transformando de sistema segregado, para um conjunto de medidas adaptadas a diversidade dos alunos. Essa situação gera muitos questionamentos no meio escolar, pois, apresenta, contradições, expectativas entre outras discussões.
As adaptações e as medidas tomadas em relação aos alunos especiais acabam mesmo que indiretamente rotulando estes, pois, ao longo do caminho, muitas avaliações são realizadas já que para cada deficiência intelectual é preciso analisar uma forma diferente de trabalho.
Os autores do artigo, retomam por inúmeras vezes o termo adaptação, e como já foi visto anteriormente, é o professor que prepara e adapta a aula seguindo o cronograma normal do conteúdo proposto, em todos os anos em que este se encontrar. “Portanto, a inclusão de alunos com necessidades especiais na classe regular implica o desenvolvimento de ações adaptativas, visando à flexibilização do currículo, para que ele possa ser desenvolvido de maneira efetiva em sala de aula”. Reis e Ross (2008).
            Baseando-se no MEC e na Secretaria Municipal de Educação do Estado de São Paulo, os autores apontam que a adaptação curricular é feita em três níveis:
1º Adaptação no nível do projeto pedagógico.
2º Adaptações relativas ao currículo da classe.
3º Adaptações individualizadas do currículo.
            Uma vez seguidas às três adaptações curriculares, é possível realizar uma melhor avaliação dos princípios da Educação Inclusiva e com isso é possível também, realizar uma melhor avaliação do aluno incluído, já que é de suma importância avaliá-lo para medir o desempenho de suas aprendizagens.

A avaliação de um aluno com necessidades educacionais especiais é muito importante, pois, a partir da análise dos resultados, focando seu desempenho nas diversas áreas curriculares, no processo que utiliza para aprender, se mantém ou generaliza as aprendizagens, poderá ser definido um plano de atuação que possa além de tornar possível sua participação, possibilitar seu desenvolvimento. (REIS E ROSS, 2008, p. 17)

Analisando o trecho descrito pelos autores e os processos de avaliação que envolve a Educação Especial é possível perceber que se pode ter inúmeras visões sobre o alunado que envolve a Educação Especial percebendo os sucessos e os fracassos entendendo onde e como o trabalho foi bem feito. Entretanto, se esta avaliação não for realizada de maneira correta, ou seja, se esta não promover a aprendizagem, este aluno irá estar excluído do sistema avaliativo e da inclusão.
Toda a avaliação deve envolver: direção, coordenação, o especializado e família.
Segundo Reis e Ross (2008), “uma avaliação é caracterizada também pelo fato de que as decisões de ordem social (habitação, aprovação, titulação), que são tomadas a partir dos resultados da avaliação, mantenham a maior coerência com a função predominantemente pedagógica que se deve cumprir”.
Por mais que os autores falam das maneiras de avaliação, o que se percebe é que avaliar um aluno especial é uma tarefa muito difícil já que além de seguir fielmente com os critérios dos projetos ou o programa de ensino, cada aluno principalmente os com deficiência intelectual, possuem complexidades diferentes e é preciso identifica-las. Vale ainda salientar que de acordo com os autores “não se pode confundir avaliação com medida”.
O artigo resenhado conclui seus dizeres fazendo um patamar geral dos conceitos de inclusão definindo que a educação não pode ignorar o que está ao seu redor, devendo sempre propor políticas claras coerentes e fundamentadas em relações sociais. Mesmo sabendo que a inclusão ainda encontra muitas barreiras, Reis e Ross (2008) reforçam que o que já se iniciou e o que ainda se iniciará em favor da inclusão, deverá sempre contribuir de forma aberta e dedicada para ter-se uma inclusão digna, valorizando, investindo, dando uma melhor formação aos professores entre outros fatores que venham para somar.



 REIS, Rosangela Leonel dos; ROSS, Paulo Ricardo. A inclusão do aluno com deficiência intelectual no Ensino Regular. UFPR. 2008.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Atividades Lúdicas de Estimulação na Fase Reflexiva (0 a 1 ano)

UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Desenvolvimento motor por meio de Jogos e Brincadeiras





ANDERSON JOSÉ BENDER




ATIVIDADES LÚDICAS DE ESTIMULAÇÃO NA FASE REFLEXIVA
 (0 A 1 ANO)




Trabalho apresentado à disciplina de Desenvolvimento motor por meio de Jogos e Brincadeiras - da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação do Professor: Professor Tiago Ribeiro.





SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2014




1 INTRODUÇÃO


A fase reflexiva da criança é um período que corresponde desde o útero da mãe até o primeiro ano de vida. É nessa fase que a criança necessita de muita estimulação e acompanhamento dos pais, pois, estará descobrindo o mundo que está ao seu redor.
Dentro dessa fase, cada mês de vida da criança é uma conquista, pois, ela descobre algo novo e para tanto, os estímulos com atividades lúdicas são essenciais para um bom desenvolvimento da criança.
A atenção para alguns pontos, à observação aos detalhes do desenvolvimento e o acompanhamento pediátrico também devem estar presentes. Nas condições normais, é nesse período que a criança desenvolve seus sentidos, aprende a gatinhar, balbuciar as primeiras palavras e a dar os primeiros passos.
O objetivo deste trabalho é esclarecer em detalhes fase reflexiva e também, apresentar informações sobre os possíveis atrasos nessa fase de vida do bebê. Para tanto, foi realizada uma pesquisa virtual em sites confiáveis que esclarecem bem os fatos.  
    


2 - ATIVIDADES LÚDICAS DE ESTIMULAÇÃO NA FASE REFLEXIVA (0 A 1 ANO)


Durante o processo de desenvolvimento motor é possível observar que a criança apresenta algumas pequenas movimentações, denominados movimentos reflexivos que, surgem através de estímulos provenientes do meio externo, como som, luz, toque ou posição do corpo.
Esses movimentos ocorrem de forma involuntária desde o período fetal até aproximadamente o quarto mês de vida da criança. Nesse período, o bebê é capaz de adquirir informações, buscar alimento e encontrar proteção.
Após o quarto mês, acontece o estágio de codificação, onde o bebê substitui a atividade sensório-motora, envolvendo o processo de estímulos sensoriais com informações armazenadas e não apenas reações aos estímulos. É claro que esse processo varia de um bebê para outro, dependendo do seu desenvolvimento e dos estímulos recebidos. Entretanto, obedecendo a uma média e para a melhor compreensão e entendimento dessa etapa, a mesma é dividida nos doze primeiros meses de vida.

2.1 OS PROCESSOS DE DESENVOLVIMENTO E AS ATIVIDADES DE ESTIMULAÇÃO NOS 12 PRIMEIROS MESES DE VIDA.

Para se perceber todo o processo evolutivo do bebê, essas etapas são apresentadas da seguinte maneira:

·         1° dia ao 30° dia - Ele já nasce com os sentidos apurados, enxergando, ouvindo, sentindo cheiros. É muito importante à atenção e estimulação para a criança, dessa maneira, nos primeiros dias de vida até 30° dia, é importante é deixar o bebê calmo e bem acomodado, longe de qualquer barulho, claridade, cheiro excessivo e acúmulo de muitas pessoas. Os estímulos se apresentam em falar baixinho e segurá-lo com cuidado. Isso já é o suficiente para que ele se desenvolva perfeitamente. A presença da mãe, o colo, o carinho e a voz suave nos momentos de angústia vão fazer o bebê começar a entender suas frustrações, já que o mesmo passa por uma faze muito sensível. Todo esse cuidado é fundamental no desenvolvimento das funções mentais e psíquicas que vão acompanhar a criança pelo resto da vida.

·         1° ao 2° mês de idade – Tem a melhor percepção de um rosto, medida com base na distância entre o bebé e o seio materno. É importante nessa fase estimular a parte sensorial ajudando no desenvolvimento afetivo da criança. O papel dos pais é aprender a identificar o motivo do choro: fome, sono, cólica, frio, fralda suja. Esse é um dos primeiros exercícios para que os pais aprendam a entender e conhecer melhor seus filhotes.

·         2° ao 3° mês de idade - Sorriso social. Nessa fase, o bebê consegue fixar as luzes e são atraídos por barulhos próximos. Para estimular essas descobertas, ofereça brinquedos com essas características. Coloque o brinquedo no campo de visão do bebê, a uns 15 ou 20 cm de distância, e mova para que ele acompanhe com os olhos. Também é importante instalar móbiles no berço para que ele acompanhe o movimento dos brinquedos. Como sugestão, é interessante que esses móbiles de berço possam ser acompanhados de música calma, pois, a música tem poder de acalmar as crianças.

·         3° ao 4° mês de idade - Bebé fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros. A estimulação nesse período deve ser de conversa com a criança, olhar, sorrir e fazer gestos. Certamente, ela vai corresponder com um delicioso sorriso. Além disso, os passeios são um ótimo estímulo para o bebê de 3 meses. Quanto mais ele vê, mais aprende. Ao passear de carrinho pelas ruas é possível ver o interesse do bebê por determinados objetos. Alguns se encantam com as árvores, outros com pessoas, mas eles estão sempre atentos ao que acontece ao seu redor. Os brinquedos preferidos são os chocalhos e guizos, que eles conseguem segurar com as mãozinhas e balançar para ouvir o barulho.

·         4° ao 5° mês de idade - Preensão voluntária das mãos virando a cabeça em direção à voz. Nessa fase a estimulação recomendada é se debruçar no berço e provocá-lo com gestos, caretas, objetos e sumir de repente. Ele irá desaprovar a interrupção da brincadeira fazendo bicos, gritando ou até chorando. Eles não querem mais ficar na cama o tempo inteiro. É hora de colocá-lo no bebê conforto para observar o ambiente. Instalar tapetes emborrachados no quarto do bebê e deixá-lo brincar à vontade no chão com objetos interessantes que emitam sons para que ele possa segurar ou tocar, é essencial para a estimulação do bebê.

·         5° ao 6° mês de idade - Inicia-se a noção de “permanência do objeto”. Estimule o bebê brincando com ele fazendo caretas, abra bem a boca, coloque a língua pra fora, faça bicos e emita sons parecidos com os que ele faz para que ele possa imitar. Use também o espelho para provocar reações. Provavelmente, ele vai sorrir e vocalizar para a sua própria imagem. Nesta fase é extremamente importante a presença do pai. Sugere-se que seja ele que realize a maior parte dos estímulos na criança e sempre coloque músicas variadas para tocar e cante junto com ele, bata palmas e veja a sua reação.

·         6° ao 7° mês de idade - O bebê senta-se sem apoio. É fundamental que os pais conversem e falem com o bebê, mesmo que ele não entenda o significado das palavras. Mostre as cores e diga os nomes, imite o barulho dos animais, cante musicas infantis, aponte as partes do corpo e diga os nomes. Esse estímulo é muito importante para o bebê, pois, a voz da mãe ajuda a incentivar a fala do bebê. Aos 6 meses, ele tenta modular suas emissões vocais de acordo com o que ouve da mãe. Outro estimulo dentro dessa fase, é o contato com outras crianças, principalmente com irmãos mais velhos, é excelente, pois facilita tanto o desenvolvimento mental quanto o social. Ele aprende a dividir, se comunicar, respeitar, impor suas vontades. Também se deve incentivar o bebê a se arrastar para pegar os brinquedos. Coloque seu brinquedo preferido a alguns centímetros de onde ele está e faça movimentos, barulhos e chame o bebê, ensinando-o a gatinhar.

·         7° ao 8° mês de idade - o bebê arrasta-se, gatinha. Estimule o bebê sentando-o no chão e coloque seus brinquedos preferidos em volta dele. Ele vai observar escolher um para brincar, depois trocar por outro. O bebê poderá se distrair assim durante muito tempo. É interessante que o bebê brinque com outras crianças também. Em geral, os bebês gostam de observar e interagir com irmãos mais velhos e primos. A presença da mãe continua sendo muito importante nessa fase, caso trabalhe fora, deverá compensar essa presença à noite e nos finais de semana.

·         8° ao 9° mês de idade - O bebê gatinha ampliando seu equilíbrio chegando a andar com apoio. Estimule o bebê colocando-o em frente a um espelho e veja como ele faz festa para a própria imagem. Realize brincadeiras como: “Cadê a mamãe? Achou!”. O bebê de 8 meses adora essa brincadeira em que a mãe se esconde atrás de uma fralda e ele tem que tirar o pano do rosto para achá-la. Outros estímulos importantes são os de fazer caretas e sons para a criança imitar, bater palma, brincar de pegar e soltar e colocar o bebê a cavalo sobre a barriga. Brinquedos para martelar, empilhar e desmontar pode distrair a criança durante certo tempo. OBS: Nessa fase a criança ainda não compreende a palavra “não”, mesmo assim, diga-a olhando em seus olhos e mudando o tom da sua voz para uma maneira mais séria, tirando de suas mãos objetos inadequada para que ela aprenda os seus limites.

·         9° ao 10° mês de idade - O bebê fica em pé sem apoio.  Estimule a criança conversando e explicando para ela tudo o que vai fazer, seja no banho, na refeição, na troca de roupa. Diga: “abre a boca”, “vamos lavar a perninha”, “a fralda está suja”, “vamos colocar a roupa vermelha”. E lembre-se de pronunciar as palavras corretamente. Outro estimulo visual, são os livrinhos de cores fortes. Algumas editoras desenvolvem livros para essa faixa etária com diferentes texturas, figuras alegres, sons. Os bebês adoram e podem aprender muito com eles. Para fortalecer a musculatura, ajude seu filho a se manter em pé. Esse estímulo vai ser importante para a fase de andar. Ensine também a criança a usar corretamente seus brinquedos, mostrando como fazer, guiando suas mãozinhas, ajudando e aplaudindo quando ela acerta.

·         10° ao 11° mês de idade - O bebê possui a acuidade visual de um adulto. Estimule-o Levando-o para brincar na praça, no parquinho, na praia. Nos dias quentes, ele vai adorar entrar numa piscina e fazer bastante bagunça com a água. Coloque em sua mãozinha objetos diferentes para serem manuseados, como texturas, formas, pesos e tamanhos diversos. Ofereça brinquedos de encaixe, conte histórias curtas e mostre figuras de livros infantis. Lembre-se de estimular a criança apenas dentro dos seus limites.

·         11° ao 12° mês de idade – Começa a dar os primeiros passos e explorar o ambiente mais amplo. Estimule-o com brinquedos coloridos e leves, de várias texturas, pois isso vai estimular os sentidos da visão, da audição e do tato. Deixe a criança experimentar bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, que são gostosos de tocar e abraçar. Além desses estímulos, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os de empurrar e puxar, como um pequeno caminhão, e os brinquedos com peças grandes de montar e desmontar. Brinque com a criança de colocar e tirar objetos de uma caixa e veja como ela participa e se diverte. Esse é o momento de estimular a fala. Toque cantigas de roda e cante para ela. 

·         12° mês ao 1° ano completo – A criança começa a firmar seus passos e a expressar (balbuciar) as primeiras palavras. Segure-a por baixo dos braços para ela dar os primeiros passos. Conforme estiver mais confiante, segure apenas pelas mãozinhas. Com o tempo e o progresso do andar, solte uma das mãos até que ela consiga caminhar sem ajuda. Se a criança cair tentando andar, ajude-a a se levantar, mas não faça disso um drama.  Deixe-a abrir os embrulhos dos presentes que ganhar. Apenas dê uma ajudinha.   Esconda os brinquedos e ajude-a a procurar. Busque por exercícios como a natação. Não adianta dizer para a criança a comer toda a comida e deixar a sua própria sobrar no prato, pois, ela imita as atitudes dos pais, é importante dar bons exemplos. Uma boa maneira de fazer isso é guardar os brinquedos no lugar na hora de dormir e pedir “por favor”, e “obrigado” para a criança.


2.1.1 As Variações de Desenvolvimento Entre Uma Criança e a Outra.

É importante lembrar que todo esse processo é aproximado, dependendo muito do bebê, da família e do próprio desenvolvimento da criança como aponta o site Guia do Bebê (2014) “Cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que pode ser influenciado pelos fatores hereditários, pelo ambiente e, principalmente pelos estímulos que recebe”. Portanto é fácil compreender que esses dados são baseados em crianças normais sem nenhum problema grave.
Crianças com algum tipo de deficiência podem não atender a sequência desse desenvolvimento causando problemas no seu desenvolvimento. De acordo com a organização mundial da saúde são aproximadamente 17% as crianças que apresentam algum distúrbio no desenvolvimento.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 17% das crianças entre zero e três anos tem algum distúrbio do desenvolvimento. O mais frequente deles é o retardo mental, sendo o autismo infantil o segundo, na ordem de prevalência. Outros distúrbios, como déficits visuais, auditivos, déficits motores e de linguagem, concorrem para prejudicar o crescimento das crianças, causar transtornos muitas vezes muito sérios e determinar impedimentos para a vida independente no futuro.  (ARAUJO, 2014, SITE VYA ESTELAR)

Ainda de acordo com Araujo (2014), “a Academia Americana de Pediatria descreve determinados sinais que, se observados nas crianças de zero a dois anos, deveriam conduzi-las a profissionais especializados”.
- Falta do sorriso ou expressão de alegria aos 6 meses.
- Falta de troca de sons, sorrisos ou outra expressão facial aos 9 meses
- Falta da lalação aos 12 meses - ruídos vocais que não fazem parte da língua falada.
- Falta de gestos comunicativos, como apontar, mostrar, procurar aos 16 meses.
- Ausência de palavras aos 16 meses
- Ausência de frases de 2 palavras que tenham significado aos 24 meses
- Perda da fala ou de quaisquer habilidades adquiridas, em qualquer idade.
(ARAUJO, 2014, SITE VYA ESTELAR)


É importante que os pais sempre fiquem atentos a todos esses sinais, e sempre estejam em acompanhamento médico, desde o pré-natal e durante todo o desenvolvimento do bebê. Acompanhamentos pediátricos são fundamentais, pois, são profissionais especializados e sempre conduzem da melhor forma possível o bebê, para que este tenha um bom desenvolvimento durante suas fases.



3  CONSIDERAÇÕES FINAIS


Através desse estudo, percebe-se que os primeiros dias de vida de um bebê são essenciais para o seu desenvolvimento. O acompanhamento dos pais é indispensável, pois, é neles que o bebê adquire a confiança e a segurança.
Cada estimulo realizado nessa fase, desenvolve uma conquista na criança e na medida em que ela vai crescendo, ela realiza novas descobertas fortificando os reflexos na parte sensório-motora, descobrindo o seu “eu” e o mundo externo ao seu redor passando em seguida para o estágio de codificação, onde o bebê começa a juntar as informações, desenvolvendo o cérebro e reagindo as suas vontades.
Entretanto, todo esse desenvolvimento depende muito de um bebê a outro e, quando este bebê não desenvolve ou tem dificuldades em algum período do primeiro ano de vida, é importante que os pais o encaminhem a profissionais especializados para se descobrir e tratar o problema da melhor maneira possível.


REFERÊNCIAS


ARAUJO, Ceres. Problemas no Desenvolvimento Infantil. Vya Estelar. Seção família. Disponível em: http://www2.uol.com.br/vyaestelar/crianca_desenv.htm Acesso em 03/07/2014.

GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2005. Seção Educação Física. Disponível em: http://www.educacaofisicanaveia.com.br/fase-motora-reflexa/ . Acesso em 04/07/2014.

GUIA DO BEBÊ. Desenvolvimento do bebê e da criação. Seção Desenvolvimento do bebê. Disponível em: http://www.desenvolvimentodobebe.com.br/o-desenvolvimento-do-bebe-e-da-crianca/ . Acesso em 03/04/2014.


MÃE – ME – QUER. Tabela de desenvolvimento da criança. Seção desenvolvimento infantil. Disponível em: http://www.maemequer.pt/desenvolvimento-infantil/crescer/desenvolvimento/tabela-desenvolvimento-da-crianca-dos-0-meses-aos-10-anos-de-idade . Acesso dia 03/07/2014. 

NAZÁRIO, Patrik Felipe; ARINS, Gabriel Claudino Budal; KURZ, Guilherme Henrique. Desenvolvimento motor e os movimentos reflexos. Revisão de literatura. EfDeportes.com. - Ano 16 - Nº 158, Buenos Aires, Julho de 2011. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd158/desenvolvimento-motor-e-os-movimentos-reflexos.htm . Acesso 03/07/2014.


sexta-feira, 20 de junho de 2014

Brasil - Clima, Hidrografia, Relevo e Vegetação

*Informações básicas para conhecimento de todos.
**Referências no final do texto.

CLIMA BRASILEIRO

Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

No território brasileiro ocorrem as seguintes massas de ar:

- MASSA EQUATORIAL ATLÂNTICA (mEa): quente e úmida
- MASSA EQUATORIAL CONTINENTAL (mEc): quente e muito úmida
- MASSA TROPICAL ATLÂNTICA (mTa): quente e úmida
- MASSA TROPICAL CONTINENTAL (mTc): quente e seca
- MASSA POLAR ATLÂNTICA (mPa): fria e úmida

- Massa equatorial atlântica (mEa) – Localiza-se na parte litorânea da Amazônia, em certos momentos do ano também se localiza no Nordeste. Tem seu centro de origem no oceano Atlântico. A massa equatorial atlântica é quente e úmida.
- Massa equatorial continental (mEc) –É uma massa quente e úmida. Localiza-se na porção noroeste da Amazônia, fica praticamente todo o ano. É a única continental (que se localiza acima dos continentes) úmida no globo, pois, como regra geral, as massas de ar oceânicas são úmidas e as continentais secas. Sua umidade pode ser explicada principalmente por causa da presença da floresta Amazônica. Tem o centro de origem na parte ocidental da Amazônia
- Massa Tropical atlântica (mTa) – Quente e úmida, originária do oceano Atlântico nas imediações do trópico de Capricórnio ( que passa pela cidade de São Paulo), tem uma enorme influência sobre a parte litorânea do Brasil (do nordeste até o sul).
- Massa tropical continental (mTc) –Originário na depressão do Chaco (parte da Argentina e do Paraguai) abrange uma área de atuação muito limitada. Ela é quente e seca.

- Massa polar atlântica (mPa) – Tem suas origens nas porções do oceano Atlântico próximas a Patagônia (sul da Argentina). É uma massa de ar fria e úmida. Ela se atua mais no inverno, quando penetra no Brasil sob a forma de frente fria, provocando chuvas e declínio da temperatura.

De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:
Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida.
Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano.
Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.
Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.
Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste, apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

HIDROGRAFIA BRASILEIRA

A hidrografia do Brasil envolve o conjunto de recursos hídricos do território brasileiro, as bacias hidrográficas, Oceano Atlântico, os rios, lagos, lagoas, arquipélagos, golfos, baías, cataratas, usinas hidrelétricas, barragens, etc. De acordo com os órgãos governamentais, existem no Brasil doze grandes bacias hidrográficas, sendo que sete têm o nome de seus rios principais. Amazonas, Paraná, Tocantins, São Francisco, Parnaíba, Paraguai e Uruguai; as outras são agrupamentos de vários rios, não tendo um rio principal como eixo, por isso são chamadas de bacias agrupadas.

Veja abaixo as doze macro bacias hidrográficas brasileiras:

·         Região hidrográfica do Amazonas
·         Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental
·         Região hidrográfica do Tocantins
·         Região hidrográfica do Paraguai
·         Região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
·         Região hidrográfica do Parnaíba
·         Região hidrográfica do São Francisco
·         Região hidrográfica do Atlântico Leste
·         Região hidrográfica do Paraná
·         Região hidrográfica do Atlântico Sudeste
·         Região hidrográfica do Uruguai
·         Região hidrográfica do Atlântico Sul

A Hidrografia brasileira apresenta os seguintes aspectos:
Não possui lagos tectônico, devido à transformação das depressões em bacias sedimentares. No território brasileiro só existem lagos de várzea e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ), formadas por restingas.

Com exceção do Amazonas, todos os rios brasileiros possuem regime fluvial. Uma quantidade de água do rio Amazonas é proveniente do derretimento de neve da cordilheira dos Andes, o que caracteriza um regime misto (pluvial e nival).
Todos os rios são exorréicos, ou seja, têm como destino final o oceano.
Só existem rios temporários no Sertão nordestino, que apresenta clima semi-árido. No restante do país, os rios são perenes.
Os rios de planalto predominam em áreas de elevado índice pluviométrico. A existência de desníveis no terreno e o grande volume de água contribuem para a produção de hidroeletricidade
Dentre todas as bacias as principais e de destaque são: Bacia Amazônica, Bacia do Araguaia / Tocantins, Bacia Platina, Bacia do São Francisco e Bacia do Atlântico Sul.


RELEVO BRASILEIRO

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos. A erosão, por exemplo, foi provocada pela mudança constante de climas úmido, quente, semi-árido e árido. Outros fenômenos da natureza (ventos e chuvas) também contribuíram no processo de erosão.

O relevo brasileiro apresenta-se em:
Planalto: são terrenos elevados, com altitudes em média acima de 300 metros. Esse tipo de relevo pode ser encontrado em diferentes partes do país, sendo caracterizado pela formação de chapadas e de extensas superfícies planas.
Planície: é uma forma de relevo recente, sendo caracterizado por superfícies extremamente planas, com altitudes entre 0 e 100 metros. Essas áreas, em razão da baixa altitude, estão sujeitas a inundações.
Depressão Absoluta - região que fica abaixo do nível do mar.
Depressão Relativa – fica acima do nível do mar. A periférica paulista, por exemplo, é uma depressão relativa.
Montanhas – elevações naturais do relevo, podendo ter várias origens, como falhas ou dobras.


VEGETAÇÃO BRASILEIRA

A vegetação do Brasil envolve o conjunto de formações vegetais distribuídas por todo o território brasileiro. O Brasil possui diferentes tipos de vegetação. Os principais são: a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o nordeste até o sul, a Mata das Araucárias (Mata dos Pinhais) no sul, a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro, o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no extremo sul com manchas esparsas em alguns estados do país e a vegetação litorânea desde o Amapá até Rio Grande do Sul.

As características dos tipos de vegetação brasileira

Caatinga: ocupando uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, a Caatinga é o único bioma exclusivamente brasileiro. Ela é típica das regiões semiáridas, podendo ser encontrada nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e Minas Gerais. A vegetação é marcada por plantas xerófilas, adaptadas ao clima seco e a pouca disponibilidade de água. A fauna é representada por répteis, roedores, arara-azul, asa-branca, cutia, etc.
Campos: esse tipo de vegetação ocupa áreas descontínuas no país, sendo mais comum na Região Sul, em especial no estado do Rio Grande do Sul. A vegetação dos Campos é formada por herbáceas, gramíneas e pequenos arbustos.
Pradarias: o domínio das pradarias corresponde ao Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo baixo e ondulado das coxilhas é coberto por vegetação herbácea (campos). A ocupação econômica nesse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva e pela rizicultura irrigada.
Cerrado: considerado o segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado está presente em diferentes estados brasileiros, sendo predominante na Região Centro-Oeste. Entre as características marcantes desse tipo de vegetação estão as árvores com caule tortuosos e o solo com poucos nutrientes. A fauna é representada pelo tamanduá-bandeira, lobo-guará, tatu-bola, veado, entre outras espécies.
Floresta Amazônica: é a maior floresta tropical do mundo, além de apresentar a maior biodiversidade. Ela ocupa cerca de 42% do território nacional, estando presente na Região Norte e nos estados de Mato Grosso e Maranhão, além de outros países da América do Sul. Predominam as espécies de folhas largas, comuns em regiões de clima equatorial, quente e úmido. É muito grande a quantidade de espécies de animais, mas podemos destacar o jacaré, a jiboia, macacos, jabuti, etc.
Manguezal: encontrado em diferentes áreas litorâneas, onde deságuam os rios, esse bioma é caracterizado por ser uma área alagada de fundo lodoso e salobro. Os principais animais dos mangues são o caranguejo e a ostra.
Mata Atlântica: é um dos biomas mais ricos do mundo em espécies da fauna e da flora. Sua vegetação é bem diversificada, apresentando árvores de grande porte com folhas largas. As atividades humanas reduziram drasticamente a área original da Mata Atlântica, que é considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta. Um dos poucos exemplos de Mata Atlântica é o parque nacional do Iguaçu no Paraná.
Mata de Araucária: é uma vegetação típica de regiões de clima subtropical. No Brasil, ela pode ser encontrada nos estados da Região Sul e em São Paulo. Sua vegetação é formada por árvores aciculifoliadas, com folhas em forma de agulha. A espécie dominante é a Araucaria angustifolia, nome científico do pinheiro-do-paraná.
Mata de Cocais: ocupando áreas dos estados do Maranhão, Piauí e Tocantins, esse bioma é considerado uma zona de transição entre a Amazônia e o Sertão Nordestino. A vegetação é formada por palmeiras, com predominância do babaçu e da carnaúba, além do buriti e oiticica.
Pantanal: esse bioma é considerado uma das maiores planícies inundáveis do mundo. O Pantanal está presente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de territórios do Paraguai e Bolívia. Abriga mais de 3.500 espécies de plantas e vários animais: jacaré, capivara, tucano, onça, macacos, etc.

Fontes clima


Fontes hidrografia

Fontes relevo

Fontes vegetação



quinta-feira, 29 de maio de 2014

Transtorno do Narcisismo Maligno – Personalidade Perversa (Psicopata)

UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Classificação das características das principais deficiências



ANDERSON JOSÉ BENDER




TRANSTORNO DO NARCISISMO MALIGNO – PERSONALIDADE PERVERSA (PSICOPATA)



Trabalho apresentado à disciplina de Classificação das características das principais deficiências - da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu, sob orientação do Professor: Professor Tiago Ribeiro.




SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2014


Obs.: Informações retiradas do site e blog de Ana Maria Cecchini  BRUNI com referências ao final deste resumo.
 


TRANSTORNO DO NARCISISMO MALIGNO –  PERSONALIDADE PERVERSA (PSICOPATA)

O transtorno do narcisismo maligno, é um dos muitos problemas que estão presentes na população mundial, entretanto, quando a situação ainda se encontra em fase de definição, é difícil realizar o seu diagnóstico.
Uma vez que a mesma está diagnosticada, pode-se entende-la como a  falta de sentimentos de culpa, onde o indivíduo não sente vergonha do que faz e portanto, não se arrepende. As pessoas com este transtorno, são muito inteligentes e quando esta inteligência é muito desenvolvida, mais grave é o caso. De acordo com Augusto Zafra “El Trastorno Narcisista de la Personalidad puede considerarse una alteración del carácter que genera discapacidad para la vida personal, afectiva, interrelacional y laboral de la persona que lo padece”, ou seja, “o Transtorno pode ser considerado uma alteração do caráter que gera incapacidade pessoal e afetiva da pessoa
Para especificar melhor este problema, o Psiquiatra Dr. Augusto Zafra descreve as características descritas pelo  Psicanalista Otto Kernberg , onde o mesmo faz um diagnóstico específico caracterizando o problema. Assim, de acordo com ZAFRA, o Narcisismo maligno é caracterizado por:

*Tendencias antisociales más pronunciadas con presencia de actos de crueldad escalofriantes, violencia e incluso de asesinatos con una patología grave del superyó, lo que explica la ausencia de culpa ante las conductas destructivas que es capaz de desplegar.
*Tendencias borderline de gravedad extrema, que se manifiestan con Irascibilidad, impulsividad, mitomanía, baja tolerancia a la frustración, incapacidad de aplazar la gratificación, sentimientos de vacío y pensamientos crónicos de suicidio
*Comportamiento altamente sádico y rasgos paranoides marcados con mecanismos de defensa proyectivos, desconfianza, suspicacia y sensitividad.
*Ausencia de conciencia, culpa y autocritica respecto a su conducta, siendo a veces intensamente agresivos, con tendencia a la ofensa si se les lleva la contraria, desencadenando cólera (cólera narcisista)”.
*Presencia de vínculos inestables sin soportar otra perspectiva de la realidad, sólo la propia, siendo ésta la que rige toda su existência.

Ou seja, esse transtorno apresenta tendências antissociais, presença mais acentuada de atos frios de crueldade, violência e até mesmo assassinato, com patologia superego severo, o que explica a ausência de culpa perante os comportamentos destrutivos que são capazes de se exibir, além disso, este transtorno apresenta: tendências limítrofes de extrema gravidade que se manifestam com irritabilidade, impulsividade, mitomania, baixa tolerância à frustração, incapacidade de adiar a gratificação, sentimentos crônicos de vazio e pensamentos suicidas.
Dentro desta personalidade, os Traços de comportamento e paranoicos altamente sádicos são marcados por mecanismos projetivos da defesa, desconfiança, suspeita e sensibilidade.
A ausência de consciência culpa e autocrítica em relação à sua conduta, faz com que por muitas vezes, esta pessoa seja intensamente agressiva, sendo propenso a lesões provocando a ira (raiva narcisista).
Este indivíduo, portador desta personalidade, também não suporta outra perspectiva de realidade.

DEFINIÇÕES GERAIS COM BASES NOS ESTUDOS LEVANTADOS[1].

De acordo com os estudos levantados, pode-se resumir esta personalidade da seguinte maneira:

Características básicas

Este transtorno apresenta um egocentrismo patológico, autovalorização e arrogância, irresponsabilidade, encanto superficial notável de inteligência e loquacidade, impulsividade e ausência de autocontrole. Além destas características, estes indivíduos possuem grande pobreza de reações afetivas básicas, ausência de manifestação neuróticas, falta de capacidade de aprender com a experiência vivida além da manipulação do outro com recursos enganosos.
A estrutura geral desse transtorno narcisista do psicopata, se resume na auto referência excessiva, grandiosidade, tendência à superioridade, exibicionismo, dependência excessiva da admiração por parte dos outros e superficialidade emocional.

Sintomas básicos

Encanto superficial e manipulação, inverdades sistemáticas e comportamentos fantasiosos, ausência de sentimentos afetuosos, amoralidade, ou seja, não possuem consciência moral e nem noção de ética, são dotados de impulsividade, pois, agem sem pensar, cometendo brutalidades com pessoas próximas a elas.
Os portadores deste transtorno, nunca aceitam benefícios da reeducação, correção ou advertência se tornando perigosos quando pressionados a tal situação.

Situações vivenciadas por um aluno diagnosticado com traços psicopatologia

O aluno apresenta um histórico muito problemático, antes mesmo de ser inserido dentro do sistema educacional (educação infantil e ensino fundamental). Durante o processo de alfabetização e atualmente no ensino fundamental, O aluno apresenta dificuldades de auto-regulação, demonstrando agressividade em situações de conflito, utilizando palavras pouco cordiais para repelir ou afrontar. Quando repreendido, costuma não aceitar as solicitações, tendo dificuldade em cumprir as regras, usando muito de inverdades para justificar seus atos ou relatar as atitudes dos colegas e ainda dos profissionais da escola. Dentro do conteúdo, o aluno não realiza as tarefas, aparentando desanimo e cansaço, porém, sua inteligência e desenvolvida, mas, não a põe em prática, partindo na maioria das vezes para as brincadeiras e outras atividades.
Nos últimos dois anos, foram três ataques contra professores, onde dois se apresentam como mordidas com lesões e o último, golpe efetuado por material pontiagudo (lápis) no antebraço do professor auxiliar.
Os atos descritos aconteceram num momento pós-nervosismo do aluno, onde o mesmo já havia se acalmado, estando em silêncio, e ao sentir a proximidade do profissional de educação reagiu com os atos de violência.

REFERÊNCIAS

BRUNI, Ana Maria Cecchini. Síndrome do Narcisismo Maligno - Personalidade Perversa. Território mulher. Seção histórico. Disponível em: < http://www.territoriomulher.com.br/index.asp?id=423 >. Acesso em: 08 mai.2014.

__________________ Síndrome do Narcisismo Maligno. Blog Psicopatas. Seção postagens. Disponível em: <http://psicopatasss.blogspot.com.br/2009/06/sindrome-do-narciso-maligno.html>. Acesso em 08 mai. 2014.

ZAFRA, Augusto.  El narcisista y el narciso maligno de kernberg. Dr. Augusto Zafra Psiquiatria. Seção Mi blog. Disponível em: <http://www.psiquiatra-valencia.com/mi-blog/el-narcisismo-maligno-de-o-kernberg/>. Acesso em 08 mai. 2014.



[1] Informações retiradas do site e blog de Ana Maria Cecchini  BRUNI com referências ao final deste resumo. 

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