1 - Introdução
!
Relevo brasileiro => relação com o Continente Americano
(evolução e dinâmica da litosfera)
!
Relevo do Continente => cadeia Andina(formação
no mesozóico);
!
Território brasileiro = fo rmado por estruturas geológicas antigas, com exceções
das bacias de sedimentação recente.
!
No Brasil, as estruturas e as formações litológicas são antigas, mas as formas
do relevo são recentes (desgastes
erosivos que sempre ocorreram).
•Cordilheira
= alta (> 4000m);
•Terrenos
do Centro e Leste = baixos (< 1000 m), desgastados;
•Entre
os dois = corredor de terrenos baixos, constituídos por sedimentação recente.
2 - Relevo Brasileiro
!
Grande Parte das rochas e estruturas que sustentam as formas do relevo brasileiro
são anteriores à atual configuração do continente sul-americano, que passou a
ter o seu formato depois da orogênese andina e da abertura do Oceano Atlântico,
a partir do mesozóico.
3 - Geologia do Brasil
•Crátons
– terrenos mais antigos e arrasados por muitas fases de erosão (prevalecem as
rochas metamórficas);
•Dobramentos
Antigos – Antigas cadeias montanhosas encontram-se desgastadas pelas diversas fases
erosivas;
•Bacias
sedimentares – formaram-se no fanerozóico.
!
As rochas do pré-cambriano serviram de substrato para acumulação de deposição das
rochas fanerozóicas nas bacias sedimentares.
!
A distribuição das diferentes unidades rochosas, no nosso país, é caracterizada
pela existência de duas grandes províncias geotectônicas: Embasamento
Cristalino (ou Pré-cambriano) e as Bacias Sedimentares.
!
Território brasileiro se encontra completamente inserido dentro da Plataforma
Sul-America, cuja história geológica remonta há mais de 2.600 milhões de anos
atrás
!
O conhecimento geológico do Território Nacional permitiu a identificação de
diversos ambientes geológicos, alguns portadores de importante jazidas
minerais;
!
Do Arqueano (Arqueozóico) são os terrenos mais antigos do Território. Contém
rochas datadas de mais de 3800 milhões a 2500 milhões de anos (Granito); A
Serra do Carajás, no estado do Pará, encerra uma importante jazida de ferro,
datada desta época; Geologicamente,
a separação do Brasil da África foi bastante Significativa.
Províncias e
estruturas brasileiras
! Escudo das
Guianas – Rochas arqueanas, fragmentadas (3.1 bi);
! Xingu ou
Tapajós – Cráton de Guaporé (1980);
! Província S.
Francisco – do Arqueano. Dos quartzitos do Espinhaço ao ferro do
Quadrilátero;
! Província
Borborema – apresenta dobramentos antigos;
! Mantiqueira
– Dobramentos
! Bacias
Fanerozóicas – pós 5,5 M. Domínios Morfoclimáticos
! Dentre os
diversos tipos de clima e relevo existente no Brasil, observamos que os mesmos
mantêm grandes relações, sejam elas de espaço, de vegetação, de solo entre
outros, caracterizando vários ambientes ao longo de todo território nacional.
! Para
entende-los, é necessário distinguir um dos outros. Pois a sua compreensão deve
ser feita isoladamente. Nesse sentido, o geógrafo Aziz Ab’Saber, propôs uma
classificação desses ambientes chamados de Domínios Morfoclimáticos.
! Este nome,
morfoclimático, é devido às características morfológicas e climáticas encontradas
nos diferentes domínios, que são 6 (seis) ao todo e mais as faixas de
transição. Em cada um desses sistemas, são encontrados aspectos, histórias, culturas
e economias divergentes, desenvolvendo singulares condições, como de conservação
do ambiente natural e processos erosivos provocados pela ação antrópica.
! Os domínios
morfoclimáticos brasileiros são definidos a partir das características
climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas.
! Com esses
aspectos é possível delimitar seis regiões de domínio morfoclimático.
! Como a
extensão territorial do Brasil é muito grande, vamos nos defrontar com domínios
muito diferenciados uns dos outros. Esta classificação dividiu o Brasil em seis
domínios:
! I – Domínio
Amazônico – região norte do Brasil, com terras baixas e grande processo de sedimentação;
clima e floresta equatorial;
II – Domínio
dos Cerrados – região central do Brasil, como diz o nome, vegetação tipo
cerrado e inúmeros chapadões;
III – Domínio
dos Mares de Morros – região leste (litoral brasileiro), onde se encontra a
floresta Atlântica que possui clima diversificado;
IV – Domínio
das Caatingas – região nordestina do Brasil (polígono das secas), de formações
cristalinas, área depressiva intermontanhas e de clima
semi-árido;
V – Domínio
das Araucárias – região sul brasileira, área do habitat do pinheiro brasileiro
(araucária), região de planalto e de clima subtropical;
VI – Domínio
das Pradarias – região do sudeste gaúcho, local de coxilhas subtropicais.
Unidades do Relevo Brasileiro
! Toda a história do relevo brasileiro e sua cronologia são
mais significativas a partir do Cretáceo (período do Mesozóico, há 70 milhões de anos), ou
seja, ao longo do Terciário – Quaternário;
! A compartimentação do relevo tem fortes ligações genéticas
com o soerguimento da plataforma sulamericana, ao longo do Cretáceo, e com os processos
erosivos, marcantes nas bordas das bacias;
! Para atual proposta (Ross, 1989): o relevo apresenta três
tipos de unidades geomorfológicas, que refletem suas gêneses: planaltos,
depressões e planícies.
Principais Unidades
! A amplitude e a declividade caracterizam as formas de
relevo, as quais, em seu arranjo espacial, permitem definir diversos tipos de
relevo. É possível identificar superfícies planas, relevos colinosos, regiões
montanhosas.
! Planaltos, Planícies e Depressões
! Planalto: São compartimentos de relevo elevados, em relação
aos relevos vizinhos, podendo constituir relevos residuais, nos quais se
destacam rochas mais resistentes, ou representar blocos tectônicos soerguidos.
São diferenciados em bacias sedimentares e em áreas do embasamento cristalino.
! É uma superfície irregular, com altitudes superiores a 200
m, resultante da erosão de rocha cristalina ou sedimentar. É a forma de relevo
predominante no país e pode ter a forma de serras, chapadas, coxilhas, cuestas,
etc.
! Os planaltos em bacias sedimentares estão circundados por
depressões periféricas, cujo contato comumente apresenta relevos de cuestas. No
interior desses planaltos, o relevo, de modo geral, é colinoso. Podem ocorrer
também relevos de chapadas formados por extensas e elevadas superfícies
erosivas.
Serras são relevos alongados com topos irregulares, por
vezes isolados. Em geral são alinhamentos de montanhas antigas que foram
erodidas e falhadas. A denominação também pode se referir a áreas de bordas ou
paredes de planalto.
Nessa foto, ao fundo, um aspecto da serra do Mar que se
estende do litoral do Rio de Janeiro ao litoral de Santa Catarina.
Os planaltos em áreas cristalinas caracterizam-se por relevos
de morrotes, morros, montanhas, serras, cristas e escarpas que evidenciam sua
constituição litoestrutural, bem como processos tectônicos póscretáceos, como
no caso do Vale do Paraíba.
Os paredões sedimentares abruptos que aparecem no trecho da
Serra Geral, entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, recebem o
nome local de Aparados da Serra e atingem uma altitude de cerca de 1200 metros. A foto permite observar as diversas camadas de
deposição de sedimentos que deram origem às rochas expostas nos paredões. Estes
surgem como resultado do trabalho erosivo dos rios, escavando vales estreitos e
profundos no pacote de rochas relativamente frágeis. As camadas superiores, correspondendo
ao topo da "serra", constituem-se de rochas mais duras que,
oferecendo maior resistência ao trabalho erosivo, permitem que a superfície
fique preservada, formando áreas quase totalmente planas localizada no Mato Grosso, a Chapada dos Guimarães constitui
uma típica forma de relevo da região Centro-Oeste, um grande tabuleiro ou mesa
de topo plano e encostas escarpadas, com altitudes médias entre 500 e 700
metros. Entretanto, entre a paisagem do primeiro plano e a do fundo podemos
perceber uma depressão. As depressões podem ter sido geradas por processos
erosivos em rochas sedimentares ou por afundamento de terreno. Constituem a
segunda mais importante forma de relevo no Brasil.
! Depressão: São grandes unidades morfoesculturais, deprimidas
em relação aos compartimentos vizinhos, formadas tanto como conseqüência de
blocos tectônicos rebaixados, como em conseqüência da alternância de processos
climáticos úmidos e secos, que ocorreram no cenozóico e desenvolveram extensas
superfícies erosivas, que nivelaram tanto as rochas sedimentares como o embasamento
cristalino.
! Planície: As planícies são, essencialmente, áreas planas,
que correspondem a bacias sedimentares meso-cenozóicas, com sedimentação
fluvial, lacustre e/ou marinha recentes. As formas de relevo são agradacionais através das formas de unidades:
Planaltos
1. Bacias Sedimentares
2. Intrusões e coberturas residuais de plataforma
3. Cinturões Orogênicos
4. Núcleos cristalinos arqueados
Planícies
1. Do Rio Amazonas
2. Do Rio Araguai
3. Do Rio Guaporé
4. Pantanal e Mato-grossense
5. Patos e Mirim
6. Planícies e Tabuleiros litorâneos
Depressões:
1. Amazônica Ocidental
2. Araguaia
3. Cuiabana
4. Alto Paraguai-Guaporé
5. Depressão de Miranda
6. Sertaneja e do São
Francisco
7. Tocantins
8. Periférica da Borda leste
do Paraná
9. Periférica sul-riograndense
Fontes de Pesquisa:
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