ANÁLISE
DO LIVRO DIDÁTICO, PROJETO ARARIBÁ DE GEOGRAFIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.
BENDER,
Anderson José ¹
DALMAS,
Alessandra ²
LUNARDI,
Bruna Fabiana ³
SILVA, Gessica Pereira da 4
RESUMO:
Desde que surgiu, o livro didático tem
passado por inúmeras transformações, recebendo críticas, sofrendo rejeições e
sendo alvo de polêmicas e controversas. O que mais manchava a imagem do livro
didático era o seu mau uso e o interesse financeiro que o mesmo representava,
muitas empresas, acabavam superfaturando os custos de produção e repassavam
livros de má qualidade e de conteúdos não coerentes. Esse problema, só foi
amenizado quando surgiu o Programa Nacional do Livro Didático e a consequente
fiscalização minuciosa do MEC que fez com que os autores e as empresas
responsáveis, revissem as qualidades e os critérios usados para a confecção do
livro didático. No entanto, ainda existem muitos problemas que não foram
totalmente resolvidos, um deles é à maneira de como alguns professores o usam,
ao invés de ser usado como ferramenta de apoio, o usam como ferramenta única
colocando em cima dele, toda a metodologia do ensino o que não acaba sendo
ético e coerente. Esse estudo, retrata a analise de um livro de geografia do 8°
ano e as facilidades que se tem de interpretar um livro didático e de usa-lo
como ferramenta de apoio.
PALAVRAS
CHAVE:
Livro didático;
Professores; ferramenta.
RESUMEN:
Desde su nacimiento, el libro de texto ha pasado por
muchos cambios, recibiendo la crítica, el rechazo y el sufrimiento de ser el
blanco de controversia y polémica. Qué más empañado la imagen del libro de texto era su mal uso y el interés financiero que representa a muchas empresas, puso fin a los costos de producción y libros superfaturando repasó de mala calidad y contenido que no es consistente. Este problema se alivia sólo cuando se hizo el Programa Nacional de Libros de Texto y posterior seguimiento minucioso del MEC, que hizo que los autores y las empresas responsables, revisasen las cualidades y los criterios utilizados para la preparación de libros de texto. Sin embargo, hay todavía
muchas cuestiones que no fueron resueltas totalmente, una es la manera cómo algunos profesores lo utilizan, en lugar de ser utilizado como una herramienta de apoyo, lo
utilizan como una herramienta única,
poniendo en él, toda la metodología la educación, que no es sólo ser ético y coherente. Este estudio representa un análisis de la geografía de la 8 º año y las instalaciones que tiene la interpretación de un libro de texto y utilizarlo como una herramienta de apoyo.
PALABRAS
CLAVE: Los libros de
texto, maestros, herramientas.
______________________________________________________
¹ Formado no curso
Formação de Docentes (2008) pelo Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis de
Missal – PR: CEPEM e atualmente acadêmico do 5° período de geografia
(licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR. E-mail: anderson_josebender@hotmail.com
² Formada no
Ensino médio pelo Colégio Estadual Alberto Santos Dumont de Ramilânida –
PR e atualmente acadêmica do 5° período
de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR.
E-mail: alledalmas@hotmail.com
³ Formada no
Ensino médio pelo Colégio Estadual Alberto Santos Dumont de Ramilânida –
PR e atualmente acadêmica do 5° período
de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do Iguaçu – PR.
E-mail: brunalunardii@hotmail.com
4 Formada no curso
de formação de docentes (2008) pelo colégio estadual João Manoel Mondrone de Medianeira – PR e atualmente acadêmica do
5° período de geografia (licenciatura) da UNIGUAÇU – FAESI de São Miguel do
Iguaçu – PR. E-mail: gessicaalessandra@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
A
maneira de como se analisa um livro didático requer muita atenção e cuidado,
para não fazer do mesmo uma ferramenta única, e sim uma ferramenta de apoio.
Partindo desse pressuposto, percebe-se que os critérios de avaliação e analise
começam a se tornar cada vez mais rígidos visando uma melhora em sua analise.
Tal atenção se faz necessária devido ao grande uso contínuo que se
têm do livro didático, mesmo não sendo uma maneira totalmente certa, este material muitas vezes é visto como a única fonte
de ajuda ao professor, o que justifica a grande atenção e controle de qualidade
que o mesmo têm diante do cenário nacional.
A partir desse sentido, esta análise vem com intuito de
mostrar a qualidade de um livro do ensino fundamental, através de pesquisas e
conteúdos que abordam os mais diversificados assuntos e opiniões trazendo ao
leitor, uma explicação de todos os capítulos do livro para que o mesmo possa entender
que toda a análise e controle de qualidade realizada pelos órgãos competentes
esta dando resultado.
1.1
JUSTIFICATIVA
O presente artigo tem por intuito analisar e sintetizar o livro didático Projeto Araribá 8° ano
do ensino fundamental. Justifica-se então observar as atividades propostas para
o ensino, de forma que essa ferramenta seja usada de maneira adequada visando
um apoio pedagógico para o docente, não estabelecendo o uso obrigatório e como
forma única de estudo. É necessário e fundamental como futuros
professores conhecer a estrutura do livro que será utilizado nos anos
estabelecido para o uso, saber o ponto de vista do autor o que é priorizado,
assim o professor poderá comparar ideias com diferentes autores e relacionar os
conteúdos. Compete então à função dos
futuros docentes munirem-se de bagagem teórica fundamentar-se no assunto para
estar preparado quando assumir seu papel de educador.
1.2 OBJETIVO
1.2.1
Objetivo Geral
Verificar
as estruturas utilizadas no livro didático, de forma que este possa vir a ser
um utilizado não como base no trabalho do professor, mas sim, como uma
ferramenta de apoio, de forma que o ensino se torne mais crítico e vivenciável.
1.2.2
Objetivo Específico
·
Buscar entendimento sobre os conteúdos
apresentados no livro refletindo a opinião que o autor expressa sobre os
mesmos;
·
Indicar vantagens ou desvantagens que o
livro didático pode trazer para o dia-a-dia do professor em sala de aula e
relacionar outras formas de metodologias no trabalho docente.
·
Analisar o livro, a fim de compreender a
melhor forma de repassar o conteúdo para o aluno sendo coerente com a realidade
vivida com a realidade expressada no livro didático.
1.3 METODOLOGIA
Foi
necessário para realização dessa análise, leitura e interpretação de cada unidade,
sendo estas unidades divididas em temas, interpretação das imagens, tabelas,
gráficos e textos informativos. Após essas análises, foram levantados alguns
questionamentos, relacionando o conteúdo específico da disciplina levando em
conta a estrutura em que o livro se encontra, a fundamentação teórica aconteceu
a partir de pesquisas, com auxilio bibliográfico, lendo e analisando a opinião
de autores que expressam seu ponto de vista sobre o assunto tratado. Artigos,
livros, citações serviram de referências para a realização da
fundamentação.
2. ABORDAGEM TEÓRICA
2.1 OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DO
LIVRO DIDÁTICO
O
livro didático no Brasil assume uma importância razoável dentro da prática de
ensino, isso se deve pela razão a qual ainda se enfrenta, uma situação
educacional um pouco precária. Com isso, ele acaba determinando conteúdos e
condicionando estratégias de ensino, pois, de forma decisiva, o que se ensina e
como se ensina o que se ensina. Por esse motivo, surgiu a preocupação de fazer
uma análise de como esse instrumento de ensino-aprendizagem vem sendo percebido
e utilizado pelos professores.
Tal
atenção se faz necessária uma vez que, através do uso contínuo e onipresente do
livro didático, este material poderá ser visto como única fonte de ajuda ao
professor ou, ainda, apresentar-se como substituto do docente, podendo
comprometer a aprendizagem do aluno.
No
Brasil o livro didático passa a ser mais utilizado a partir da década de 1960,
com a assinatura do acordo MEC-USAID em 1966 é editada uma grande quantidade de
livros didáticos para atender a demanda de pedidos.
Em
1985, criou-se o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), que desde então
vem se aperfeiçoando para atingir uma educação de qualidade. No entanto,
somente no início da década de 1990 o MEC iniciou sua participação de forma
mais direta e sistemática nas discussões sobre a qualidade do livro escolar. Essa
iniciativa partiu do Governo Federal que consistiu em uma ação mais abrangente
do MEC para avaliar o livro didático, apresentando um projeto pedagógico
difundido por meio dos Parâmetros Curriculares Nacionais e dos Guias do livro
didático.
Até
essa época, não havia uma preocupação profunda acerca do controle e qualidade
dos livros didáticos, que só passou a vigorar no ano de 1993, quando o MEC
criou uma comissão de especialistas encarregada de duas tarefas principais, que
seria a de avaliar a qualidade dos livros mais solicitados ao Ministério e
estabelecer critérios gerais para a avaliação de novas aquisições, fixando
critérios de qualidade para avaliar os livros oferecidos por autores e
editores, com isso, o MEC passou a prestar um grande serviço tanto à escola
pública quanto à privada garantindo a qualidade dos livros entre os quais os
professores podem escolher o que os alunos podem receber.
A
partir desses pressupostos pode perceber que ao longo dos anos e das
avaliações, os números comprovam que a qualidade dos livros vem melhorando
significativamente, isso pode ser observado com mais clareza, quando no ano de
1997, os 511 livros apresentados as primeiras séries do Ensino Fundamental,
foram recomendados apenas 66 e nas últimas avaliações, esse numero de livros
apresentados diminuiu e consequentemente também o número de livros que as
comissões rejeitam como “não validos adequadamente” por insuficiência de
informações ou sem coerência, o que indica, que não só as próprias editoras vêm
sendo mais cuidadosas na seleção dos livros que publicam como também, os
autores têm reformulado seus livros e usufruído de maiores pesquisas e
informações coerentes construído livros atentos aos critérios de qualidade.
2.1.1
O Uso Correto Do Livro Didático
O
livro didático é um grande aliado do professor. Porem, muitos professores ao
invés de usarem o livro como um auxiliar na hora de ensinar, baseia a sua aula
no conteúdo do livro didático, esquecendo que a função dele é direcionar o
estudo da matéria e não usar apenas o seu conteúdo como única fonte de
conhecimento para montar a sua aula. E isso é preocupante, pois muitos livros
didáticos apresentam falhas na elaboração do seu conteúdo, não apresentando
assuntos que fazem falta na formação do aluno. Por isso que analisar o conteúdo
de um livro didático é importante para que um professor possa saber como se
pode usar esse aliado no ensino.
Para
se evitar esses “conflitos interpretativos”, que estão relacionados muitas
vezes pelo mau uso do livro didático, dever-se-ia
colocar o livro didático de acordo com os interesses do professor, ante a
tipologia de atividades que este deseja trabalhar com sua turma, seja
esclarecendo ou alienando seus alunos. Assim, o professor estaria contribuindo
com mais produtividade, para uma boa formação dos seus alunos, proporcionando
nestes o acesso ao conhecimento
historicamente produzido, como também leva-los a ações reflexivas ante uma
realidade existencial, social e política, proporcionando a estes aptidões
intelectuais tal como a capacidade de argumentar, duvidar de fatos e razões
apresentados como evidentes, trabalhando desta forma o censo critico desses
alunos.
Porem é notório que todos estes procedimentos para aumentar a
qualidade estética e a qualidade do livro têm seu preço, ”e que preço”. As
editoras dedicam os altos valores às porcentagens destinadas aos distribuidores
que abocanham uma parcela significativa, além das porcentagens remetidas para
os direitos autorais. A maior reclamação das editoras são os altos valores dos
impostos e não da cota dos distribuidores e dos autores A utilização de
diversas cores ou de um papel mais sofisticado, assim como os acessórios que complementam
os livros, contribuem para elevar esses valores. No entanto, nem sempre estes
aparatos são sinônimos de qualidade. Machado vem confirmar este fato quando diz
que:
“A utilização de quatro cores, por
exemplo, é um fator de encarecimento que, muitas vezes, pouco contribui para a
qualidade do livro. Grande parte das páginas coloridas são de modo perfunctório
e artificioso, funcionando, na melhor das hipóteses, como cenários de fogos de
artifícios, com idêntica fugacidade, e em muitos casos, como mera poluição
visual.” (SILVA 1996, p.3)
Quando abordamos o contexto geral sobre o livro didático
temos que diferenciar vários fatores, é importante que haja mesmo uma estética
no livro, cores, escritas grandes e bem destacadas, imagens que retratam os
temas com riqueza de detalhes, enfim a importância disso é crucial, mas como já
foi dito por Silva não se deve fazer do livro um circo e sim uma ferramenta
dinâmica.
Quando direcionarmos essa ferramenta didática chamada livro
no cenário da sala de aula temos a certeza de que isso é muito importante, no
entanto, quando o mesmo é mal empregado pode representar um empecilho, em vez
de auxiliar no ensino, acaba se tornando um verdadeiro quebra-cabeça e assim
acaba sendo mal interpretado e consequentemente se torna na visão de certos
professores, um verdadeiro vilão educativo. Mas embora muitos avanços tenham que ocorrer, os
materiais de apoio à docência tem que estar presentes, cabe ao professor fazer
a escolha do tipo de material mais adequado como já foi citado, para que haja
um conceito dinâmico do livro didático para as aulas.
2.1.2 Livro Didático Um Verdadeiro “Professor Auxiliar”
Com tudo que já foi abordado, percebemos, no entanto, que o
livro didático é mais que um mero livro sobre a mesa do aluno ou do professor,
mas sim, um professor auxiliar que traz em suas páginas inúmeras informações
que podem abrir os mais diversos caminhos para o desenvolvimento e conhecimento
de informações e enriquecer tanto o aprendizado do aluno quanto a qualidade do
ensino do professor.
Como já foi abordado anteriormente, um dos
grandes desafios encontrados na socialização do conhecimento dentro do livro
didático é a busca de uma prática pedagógica capaz de articular o conhecimento
popular com o científico, na construção dos saberes escolares. Sendo assim, não
se pode abordar os conteúdos de forma isolada. Por isso, que o MEC e o PNLD
usam os mais rigorosos critérios para transformar o livro didático que já foi
tão mal visto e interpretado tradicionalmente, numa fonte de conhecimento
interdisciplinar, transformando-o, num verdadeiro “professor auxiliar”.
2.1.3
A Função Do Livro Didático Como “Professor Auxiliar”
O livro didático tem real importância no processo
de Ensino/Aprendizagem, pois o mesmo é um instrumento significativo, onde muitos
professores e alunos têm acesso. O livro didático em si estabelece em sua
teoria duas funções muito importantes que são as de: direcionar a aprendizagem
escolar e estabelecer uma ligação entre a aprendizagem escolar e a vida
cotidiana e profissional.
Atualmente o livro didático esta conquistando e
muito sua visão de “professor auxiliar”
“Além de transferir os conhecimentos orais à linguagem
escrita, tornou-se um instrumento pedagógico que possibilita o processo de
intelectualização e contribui para a formação social e política do indivíduo. O
livro instrui, informa, diverte, mas, acima de tudo, prepara para a liberdade”
(SOARES, 1992, p. 5).
Desde sua institucionalização, o livro didático
tomou a frente uma responsabilidade fundamental no ensino coletivo e
institucionalizado, não se caracterizando apenas como transmissor de
conhecimento e valores, mas como uma ferramenta dinâmica sendo considerado por
muitos um importante “professor auxiliar”, pois coube a ele também o controle
técnico do ensino, orientando a pedagogia do professor, as estratégias a serem
utilizadas e as decisões em relação aos conteúdos que o mesmo possui
proporcionando um real saber cognitivo.
Além do saber cognitivo, o livro didático, se
usado de maneira correta, pode proporcionar uma formação de capacidades e
competências múltiplas, e essas por sua vez, realizam um conjuntos de
conhecimentos que permitem um saber-fazer e saber-ser que são fundamentais para
desempenhar várias tarefas com grandes resultados e competências, que permitem
realizar tudo de maneira fácil, clara e objetiva. O livro ainda tem a função de
destacar também as funções relativas à interface com o cotidiano e de educação
social e cultural.
3. ANÁLISE DO MATERIAL
O
livro do projeto Araribá é dividido em oito unidades e cada uma delas se
encontra subdividida em quatro temas, cada um oferecendo conteúdos claros e
objetivos abordando os assuntos de maneira coerente e simplificada nas quatro
categorias básicas, que são: física, humana, política e econômica. Dentro do
conteúdo do livro temos os boxes que trazem várias curiosidades, sugerindo
filmes e livros com um breve resumo sobre os mesmos. Os glossários aparecem com
menos frequência, pois o livro abrange uma linguagem mais simplificada e de
fácil entendimento.
Quando
se observa as imagens, percebe-se que as mesmas são claras e bem coloridas com
paisagens reais e atualizadas que representam verdadeiramente o cotidiano para que
o aluno possa ter uma boa compreensão da realidade.
As
informações do livro de modo geral estão intrinsicamente relacionadas aos
territórios, lugares e paisagens representadas.
Na
questão relacionada aos mapas do livro, os mesmos trazem uma análise gráfica
muito importante onde os objetos são representados diferentes entre si,
ordenados e quantificados de maneira correta, com isso, o livro propõe nos
mapas desafios aos alunos através da percepção visual, não com formas técnicas,
mas com características de cada região, concretizando a aprendizagem. Destacando
que isso ocorre em cada abertura de unidade.
Vale
ressaltar ainda que dentro do contexto dos mapas há uma boa leitura e
organização das legendas, especificando todas as informações com muito
dinamismo.
Quanto
aos exercícios, os mesmos saem do tradicional e acabam trazendo ao aluno a opção
de pesquisas e leituras, possibilitando uma maior compreensão do assunto
estudado.
De
modo geral o livro aborda um conteúdo bem resumido, mas que não deixa de
enfatizar os conteúdos mais importantes do contexto apresentado.
3.1
UNIDADE 1
Nesta
unidade o primeiro tema aborda a divisão do mundo entre os países capitalistas
e socialistas focando a guerra fria que promoveu uma disputa entre EUA e URSS
pela hegemonia mundial, um dos períodos mais tensos do século XX. Após o fim da
guerra, os aliados dividiram-se em virtude das diferenças entre seus sistemas
políticos, sociais e econômicos. Os dois lados lutavam para impor seu modo de
produção: era o capitalismo norte-americano (Oeste) versus o socialismo soviético (Leste). Com isso, a ordem politica
mundial adquiriu um caráter bipolar.
O
livro analisado adentra na raiz do conteúdo descrevendo o surgimento do
capitalismo suas fases, seu sistema, especificando-o nas fases Comercial,
Industrial e Financeiro. Para aprofundar e deixar a visão do aluno mais ampla o
livro ainda especifica o sistema socialista que é definido como um modelo de
produção que propõe a construção de uma sociedade sem classes e sem
desigualdade.
Na
questão que se relaciona a estatização os autores abordam o conteúdo de uma
maneira bem simplificada, mas com informações coerentes que abrem caminhos para
ampliar os conhecimentos sem fugir do foco principal. A princípio o tem é
abordado dando a entender que existe uma diminuição das desigualdades sociais,
garantindo emprego a todos para que haja uma relação social profunda que tenha
o objetivo de eliminar as diferenças sociais, mas ao mesmo tempo em que o
conteúdo aborda o que deveria acontecer na teoria, ele traz a tona a real
situação que foi à obtenção de privilégios pelos dirigentes do Estado.
Ainda
nesse conteúdo tem-se todo um processo explicativo que trás uma linha do tempo
com os fatos marcantes como a bi polarização do mundo que passou por uma serie
de transformações até os dias atuais onde se tem ainda a Coréia do Norte, China
e Cuba como a herança socialista da atualidade.
O
segundo tema desta unidade, aborda a regionalização pelo nível de
desenvolvimento, colocado em porcentagem os países desenvolvidos destacando sua
população, seu PIB, e sua qualidade de vida. Ainda dentro desse foco se aborda
a explicação de como tudo isso é impulsionado e qual o “motor” que faz com que
essa questão se aprofunde a cada dia mostrando seu poder e disposição apontando
a Organização das Nações Unidas (ONU) a Organização Mundial do Comércio (ONU),
e o Fundo Monetário Internacional (FMI) como a vitrine dos países desenvolvidos
que compõe a regionalização de nível desenvolvido.
Cabe
destacar, que dentro dessas informações são abordados os pontos negativos deste
nível de desenvolvimento que é o excesso de consumismo que gera uma enorme
quantidade de dejetos, transformando o lixo num dos principais problemas dos
centros metropolitanos.
Após
o usuário do livro obter todas as informações necessárias sobre a
regionalização desenvolvida, tense as informações da regionalização dos países
subdesenvolvidos que em sua maioria, foram colônias de exploração dominadas
pelas metrópoles europeias, consequentemente tinham suas economias organizadas
de acordo com os interesses da metrópole. Na época da independência, as novas nações
somaram a esses problemas outros advindos da incapacidade de administrar seus
próprios países.
Através
desses conceitos é abordado no livro como que funciona a mão-de-obra barata e
como que os mesmos são explorados através disto. Consequentemente partindo
desses pressupostos, são abordados os esforços que esses países têm em formar
grupos que possa fazer com que os mesmos adquiram uma certa qualidade em seu
desenvolvimento fazendo com que os mesmos se tornem Novos Países
Industrializados, dos quais fazem
parte Brasil, Argentina, México, Índia, África do Sul e os “tigres asiáticos”
(Hong Kong, Coréia do Sul, Taiwan e Cingapura).
O
terceiro tema do livro vem a apresentar os países do norte e do sul que aborda
de forma simplificada e resumida o fim da expressão países de primeiro, segundo
e terceiro mundo, colocando em pauta a atual formação que expõe esse contexto
como sendo países ricos e pobres. Ou desenvolvidos e subdesenvolvidos.
O
quarto e ultimo tema desta unidade traz as informações da regionalização de
acordo com o IDH que é o Índice de Desenvolvimento Humano, abordando seus três
níveis de classificação: alto desenvolvimento humano, médio desenvolvimento
humano e baixo desenvolvimento humano. Partindo dessas informações o livro
tenta repassar ao aluno, a expectativa de vida, as taxas de analfabetismo e o PIB
elevado, que permite um alto grau de consumo e boa qualidade de vida.
Ainda
no mesmo conteúdo, porém finalizando a unidade o livro exemplifica o oposto
desse contexto que pode ser observado nos países subdesenvolvidos que apresenta
uma expectativa de vida é muito baixa, tem uma expectativa de vida média pouco
superior a 40 anos. As taxas de analfabetismo são altas, e o PIB per capita é baixo.
3.2
UNIDADE 2
Nesta
segunda unidade do livro temos apresentado os conceitos da economia global e
suas relações que vão desde o passado até o atual presente. É neste contexto
que os autores do livro apresentam o surgimento das redes comerciais, vistas
também como multinacionais.
Baseado
nesse contexto ainda é apresentado à explicação da revolução dos transportes de
comunicação em seu âmbito de velocidade, onde qualquer fato de qualquer
natureza é transmitido em tempo real para o mundo inteiro. Podemos assistir e
acompanhar acontecimentos de qualquer parte da Terra no exato momento em que
estão acorrendo, seja uma corrida de Fórmula 1, seja um jogo da Copa do Mundo.
É possível comprar produtos fabricados em vários países do bairro ou mesmo na
barraquinha do ambulante da esquina.
Ainda
nesse assunto o livro define uma ponte nas informações que ligam o assunto
apontando os lados positivos e negativos, diferenciando cada item sub-relacionado
como o desemprego global e conjuntural relacionando-os a globalização que trouxe
outros tipos de desemprego, causados pelas modernas formas de administração
para diminuir custos (desemprego estrutural) e pela substituição do homem pela
máquina (desemprego tecnológico).
O
segundo tema, aborda as transacionais, apontando números, origens e onde as
mesmas estão se concentrando e consequentemente onde as mesmas exercem
influencias no, governos locais conciliando relações entre os países.
Nesse
assunto o livro promove uma interdisciplinação com os fatos históricos que
promoveram a consolidação das transnacionais principalmente após a Segunda
Guerra Mundial, quando buscavam vantagens nos países subdesenvolvidos. Onde
encontravam mão-de-obra barata e abundante, sistema fiscal favorável,
legislação trabalhista e ambiental moderada ou inexistente, economia de
impostos por meio de estratégias fiscais, proximidade do mercado consumidor
potencial e energia de baixo custo.
O
terceiro tema vem fazendo uma ponte clara e objetivo com o tema anterior dando
sequência e abordando os financeiros da economia mundial focando o fundo
monetário internacional (FMI) e a organização mundial do comércio (OMC), onde
são abordadas as datas, suas principais fontes de investimentos, colocando de
forma claro como que funciona o capital de giro apresentado pelas transacionais
apresentados no tema anterior.
Finalizando
esse tema o autor do livro faz uma nova ligação do conteúdo colocando em pauta
a fortificação da economia-mundo, abordando os blocos econômicos onde há uma
grande ampliação das trocas comerciais internacionais. E por causa dessa forte
interação, alguns países procuram agrupar-se para enfrentar melhor a
concorrência no mercado mundial.
Esse
assunto mais uma vez consegue fazer uma interdisciplinação bem coerente
colocando a formação de blocos econômicos dentro da regionalização do espaço
mundial definindo bem quais são os principais blocos regionais como a União
Europeia, Mercosul, Nafta e Apec. Dentro desse mesmo contexto, ainda é bem
lembrado que antes da criação dos blocos regionais, que movimentam a maior
parte do comercio mundial, já existiam associações regionais menores que, se
não tinham grande expressão por reunir em sua maioria países pobres, hoje foram
praticamente “engolidas” pelos gigantes da globalização. Outros blocos surgiram
nesse período, na esperança de melhorar economias regionais.
3.3
UNIDADE 3
Ao
adentrar a terceira unidade do livro podemos observar no primeiro tema o continente americano que se destaca pela grande
extensão no sentido norte-sul, suas terras se caracterizam pela variedade de
solos, climas e formações vegetais é o segundo maior continente do mundo com a
maior parte da sua terras se localizando no hemisfério sul e consequentemente
tendo a maior colonização de europeus. Essa parte do livro aborda uma configuração
geográfica do continente americano que é constituída por duas grandes massas de
terra unidas na qual se distingue em: América do Norte, América Central,
América do Sul.
É
interessante abordar que os autores foram bem dinâmicos ao abordarem o conteúdo
americano, especificando bem cada uma das partes em todos os aspectos possíveis
de forma praticamente geral tanto o norte, como o centro e o sul. Nos três
temas seguintes são abordados os aspectos culturais, econômicos, religiosos,
além dos aspectos físicos que trazem condições climáticas, geológicas, entre
outras que relacionam direta e indiretamente.
3.4
UNIDADE 4
A
unidade quatro do livro possui em suas subdivisões temas que retratam a
população econômica da América apontando os índices demográficos das regiões,
suas desigualdades, taxas de desenvolvimento e subdesenvolvimento, apontando as
condições de vida e as taxas de mortalidade.
Na
sequencia do conteúdo são apresentados as relações que levam a esses dados,
números e consequências, especificando a produção de cada país e conciliando os
seus respectivos lucros com a qualidade de vida local. Assim o aluno consegue
diferenciar os aspectos geográficos de cada lugar diferenciando os limites e
compreendendo o porquê a economia de cada lugar se apresenta de forma
diferente.
No
final desta unidade o ultimo tema aborda as potências industriais que estão
implantadas no continente americano destacando as empresas siderúrgicas, de automobilismo,
metalúrgico, mecânico, têxtil, aeronáutico e naval, apontando suas localizações
que se encontram em cidades muito populosas como, São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte no Brasil, Santiago no Chile, Lima no Peru, Cidade Do México,
Nova York nos Estados Unidos.
Vale
ressaltar, que o livro deixa bem claro dentro desse contexto de informações as
desigualdades de cada lugar, fazendo com que o leitor possa diferenciar as
informações tendo na teoria uma visão dinâmica de cada lugar para uma possível
compreensão de todas as informações de modo geral sem haver interferências e
conflitos no entendimento geral.
3.5
UNIDADE 5
A
unidade cinco do livro está subdividida em quatro temas, que abordam diversos
conteúdos que estão relacionados ao território norte americano. O primeiro tema
aborda o território norte americano especificando os EUA, falando de sua
história, que trata da chegada dos ingleses e a formação das treze colônias que
deu origem ao desbravamento e sua colonização.
Nesse
conteúdo é retratada a diferença entre o norte e o sul, abordado as pequenas
propriedades e suas colônias de povoamento no norte e as grandes propriedades
do sul que eram monocultoras usufruíam do trabalho escravo. Dando continuidade
o tema retrata os fatores que derem origem a independência americana e após
isso a colonização do oeste, especificando nos mapas e legendas as conquistas e
as aquisições do território que hoje forma os Estados Unidos.
Após
abordado os conteúdos sobre colonização e divisão política dos EUA o livro
retrata os aspectos naturais do território que abrange seu relevo do norte a
sul, leste oeste, além de colocar em pauta o clima e vegetação, hidrografia,
distribuição da população e sua composição étnica.
O
segundo tema retrata a questão econômica e militar dos EUA, onde especifica em
detalhes, cada região norte americana, falando de indústrias, agricultura,
pecuária, cultivos de fruticultura entre outros. Na sequência do tema são
colocados a estudo e debate, os poderios militares dos EUA, abordando os
principais conflitos americanos e sua participação em grandes decisões e
atitudes destacando o intervencionismo, terrorismo contra sua nação,
especificando um dos principais atentados que aconteceu no dia 11 de setembro
de 2001.
O
terceiro tema do livro retrata o Canada que é o maior país da América do Norte,
abrangendo seu território e população, sua estrutura demográfica, imigração,
etnias e línguas. Neste tema ainda pode-se encontrar a economia canadense que é
muito rica em recursos naturais e ainda usufrui de agropecuária que por base é
muito moderna além da industrialização independente dos EUA. Dentro desse
contexto ainda são abordados e especificados cada uma das principais regiões
industriais como Toronto, Montreal e o vale do Rio São Lourenço. Ainda são
retratadas as regiões das planícies centrais que favorecem a produção de trigo,
aveia, cevada e centeio.
Finalizando,
o tema retrata as regiões dos lagos, Vale de São Lourenço e a Região da
colúmbia britânica estes por sua vez, são muito ricos em pecuária leiteira e
industrialização de seus derivados, além de destacar a agricultura tipo
familiar que se especifica na produção de frutas, hortaliças, cereais, legumes
e frutas e cereais que são destinados ao mercado interno.
O
quarto e ultimo tema da unidade aborda o México. Assim como os demais temas
anteriores, neste também se destaca o território e sua população além de
retratar os processos e conflitos das migrações que acontecem para os EUA e na
maioria das vezes são ilegais.
A
economia mexicana também é muito bem retratada, destacando a mineração que
desenvolve o extrativismo de ouro, chumbo, ferro, gás, cobre, petróleo e prata,
esse último, se destaca por ser o de segunda maior extração do mundo. Ainda
dentro da economia mexicana o livro retrata a agropecuária, indústrias, turismo
e indústria petrolífera.
3.6
UNIDADE 6
A
unidade seis do livro está subdividida em temas que abordam diversos assuntos retratando
a América central, América Andina e Guiana.
O
primeiro tema dessa unidade retrata a América central, explicando que a mesma
corresponde a uma estreita faixa de terras que faz a ligação das Américas do
norte e do sul. Neste contexto encontramos a distribuição da população e sua
composição étnica, as condições socioeconômicas e sua economia de modo geral.
Na
economia da América central está retratada a agricultura que se desenvolve nas
áreas de clima quente e úmido localizadas no litoral pacífico e ainda
complementando os temas econômicos o livro foca o turismo, extrativismo e
indústria.
Com
base complementar do tema um, o livro ainda dispõe das informações sobre a
América insular que vem a especificar como a mesma sendo um conjunto de ilhas
chamadas também de Antilhas ou Caribe, especificando-as como grandes e
pequenas. Dentro desse conteúdo, temos a especificação dos aspectos físicos,
sua população e os problemas sociais e políticos.
Na
economia os autores do livro retratam a agricultura como sendo a principal das
atividades econômicas e esta por sua vez está voltada para o mercado externo,
pois se destaca na produção de cana-de-açúcar, banana, fumo, café e algodão.
Dentro do sistema econômico, o livre aponta e destaca os paraísos de turismo e
fiscais, pois, o Caribe é a rota dos cruzeiros marítimos e dos paraísos fiscais
destacando as Ilhas Caymam, Ilhas Virgens e Bahamas.
No
segundo tema o livro aborda as características gerais das guianas abordando que
as mesmas são praticamente recobertas por vegetação totalizando mais de 75% de
suas áreas o que sobra está dividido economicamente em atividades industriais,
produção agrícola e extrativismo. No entanto na Guiana Francesa a produção
agrícola é insuficiente e não atende a demanda o que obriga a mesma a recorrer
à França. Ainda no contexto do tema são retratadas as diversidades culturais,
as dificuldades, crises e outros problemas locais.
O
terceiro tema traz a disposição da parte litoral da América do Sul focando o
Chile, Bolívia e Peru, destacando em sua diversidade o território, população e
economia. Dentro deste contexto o livro apresenta a hidrografia, e destaca a
cordilheira dos Andes, apresenta a vegetação, as tradições culturais que são
riquíssimas que são passadas de gerações por gerações.
Nas
atividades econômicas os autores destacam a importância da extração mineral,
sobretudo do petróleo, carvão, cobre, estanho, ouro, prata e ferro. Estes são
fundamentais para abastecer o sistema econômico local.
A
partir das informações já apresentadas, os autores do livro especificam cada
país que pertence à América Andina, trazendo resumidamente, mas muito bem
detalhado, os fatores de desenvolvimento econômico e social, território,
política, etnias, conflitos sociais entre outros. No entanto cada informação
foi bem direcionada a cada país colocando em maior ênfase o que mais se
direciona a cada um dos países citados.
O
quarto e último tema retrata a parte norte da América do Sul especificando os
países da Colômbia, Equador e Venezuela, retratando como no tema anterior os
mesmos aspectos, porém, focando um pouco mais a instabilidade política e os
caminhos históricos da Venezuela. Perante as informações do Equador o livro se
mantem detalhado como nas informações dos outros temas especificando as mesmas
informações como população, economia, entre outras informações básicas contidas
dentro destes subtítulos.
Finalizando
o tema e seguindo os parâmetros já citados as informações relacionadas focam os
cultivos ilegais como o cultivo das folhas de coca e de maconha e as lutas
armadas das facções colombianas que se dão através das guerrilhas espalhas pelo
seu território e que se opõe ao governo.
3.7
UNIDADE 7
Nesta
unidade os temas abordam a América Platina que se apresenta como uma subdivisão
dentro da América do sul especificando bem os países que fazem parte dessa
subdivisão como Paraguai, Uruguai e Argentina, que no passado integravam o
Vice-Reino do Rio da Prata. Dentro desse conceito estão especificados os
detalhes físicos e humanos desses países.
Os
três temas seguintes detalham cada país da América Platina seguindo a
metodologia do tema anterior, porém de uma forma mais detalhada colocando os
principais dados disponíveis a entendimento do leitor.
No
segundo tema é apresentado o Paraguay, colocando em detalhes suas percas e
ganhos, sua produção, a maneira de como tudo e destinado e subdividido,
abordando a economia e o fluxo migratório e imigratório entre os países que
formam fronteira. Dentro desse contexto a aluno que manuseia o livro percebe
bem como funcionam as ilegalidades e legalidades e como se encontram ou abordam
possíveis soluções para contornar e resolver essas situações
Da
mesma maneira como se desenvolve o segundo tema temos o terceiro tema abordando o Uruguai e o quarto e ultimo
tema abordando a Argentina. Nestes dois temas são observados os mesmos
patamares como anteriormente, destacando e diferenciando é claro os dados de
cada um deles de forma clara e específica.
Vale
ressaltar que cada um dos temas aborda todos os contextos possíveis para que o
aluno possa realmente diferencia-los bem para poder enriquecer bem seu
conhecimento sobre os pais que formam a vizinhança de sua região, conhecendo a
história, cultura, religião, climas, vegetações e outros Interdisciplinando a parte
humana e física dos locais apresentados.
3.8
UNIDADE 8
Por
fim a unidade oito apresenta o Brasil de forma geral colocando em quatro temas
todas as principais informações possíveis, sendo assim essa unidade a que
possui o maior numero de informações de um mesmo lugar, valorizando o
conhecimento local.
Neste
primeiro tema entra em pauta no livro, a política externa brasileira apontando
em pontos específicos a participações políticas existentes no Brasil como a
Geopolítica que é segundo especialistas um instrumento da política externa de
um país, baseado na valorização do espaço ou território como forma de exercer a
hegemonia mundial, e para isso é preciso conhecer a fundo a geografia dos
outros países. No Brasil a Geopolítica surgiu com força depois da segunda guerra
mundial, quando a política externa se fortaleceu na liderança do Brasil. Assim
o Brasil começou a investir na capacitação de profissionais para representar o
país no exterior.
Nesse
tema o autor do livro apresenta que o Brasil já foi visto como Imperialista, e por isso não tinha muitas
relações com os mesmos. A partir do período republicano, as relações com os
países vizinhos passaram por algumas mudanças.
Nos
três temas seguintes os conteúdos destacam o Brasil no cenário das organizações
internacionais, mundo globalizado, nas missões de paz, e em outros aspectos
físicos, sociais, humanos e econômicos, colocando-o como um pilar no cenário
global. Esse pilar segundo o livro coloca o Brasil como sendo o mais pacífico e
neutro do mundo, o que o torna de forma geral um marco na visão global atraindo
investidores do mundo inteiro.
O
autor do livro ainda propõe no conteúdo abordado as informações necessárias
para o aluno observar como funciona a geografia brasileira, mas não só na
maneira física e sim na questão social e econômica que se relaciona diretamente
na questão humana.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante de todos os fatos mencionados nesta análise, podemos
concluir que o livro didático mostrar-se como
uma ferramenta muito eficiente, mas que muitas vezes é mal interpretado pelo professor
e assim, o seu papel de mediador insubstituível dentro do processo de
ensino-aprendizagem, acaba sendo manchado e de certa forma mal visto por alguns
profissionais da educação.
Diante disso, essa analise se objetivou em ser muito
cuidadosa em analisar cada critério do livro aqui exposto, de uma maneira
coerente em caráter único, comprovando assim que os esforços realizados pelo
MEC e pelo Programa Nacional do Livro
Didático (PNLD) estão dando resultados e os livros que estão sendo avaliados e
destinados para o ensino são de boa qualidade, bem revisados e de conteúdos
dinâmicos usufruindo de muita interdisciplinaridade, abrindo as portas para
pesquisas adicionais e se mostrando como um verdadeiro professor auxiliar.
5. REFERÊNCIAS
DANELLI,
Sonia Cunha de Souza. Projeto Araribá
Geografia. 2° edição. São Paulo: Editora Moderna, 2007.
SOARES,
Wander. O Livro Didático e a Educação.
Brasil, 2002. Disponível em: < http://
www.abrelivros.org.br/abrelivros/texto.asp?id=154 > Acesso em: 21 de junho
de 2012.
BARBOSA,
Tatiana Sousa. Livro didático de química: uma ferramenta
importante para o processo de ensino-aprendizagem. Brasil, 2009.
Disponível em: < http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_17662/artigo_sobre_livro_did%C3%81tico_de_qu%C3%8Dmica:_uma_ferramenta_importante_para_o_processo_de_ensino-aprendizagem
> Acesso em 24 de Junho de 2012.
BITTENCOURT,
Circe Maria Fernandes. Em foco:
história, produção e memória do livro didático. Brasil, 2004. Disponível em:
< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022004000300007&script=sci_arttext
> Acesso em 21 de junho de 2012
SILVA, Ezequiel
Theodoro. Livros Didáticos: do ritual de
passagem á ultrapassagem. Brasil, 1996. Disponível em < www.inep.gov.br/download/cibec/1996/periodicos/em_aberto_69.doc
> Acesso em 15 de junho de 2012.
Parabéns pelo trabalho me ajudou muito na elaboração do meu TCC.
ResponderExcluirOlá! Fico feliz em saber que o trabalho foi útil, sempre que possível estou postando algo que sirva de pesquisa.
ResponderExcluirProfessor Anderson, parabéns pelo Blog e pelo exelente trabalho acima, o qual tem sido fundamental para elaboração de meu TCC. Grande abraço.
ResponderExcluirÓtimo trabalho,de excelente nível...Parabéns!!!
ResponderExcluirProfessor (e meu ex aluno) Anderson, neste ano teremos a escolha do Livro Didático do Ensino Médio. Relendo o seu artigo e refletindo sobre os exemplares que algumas editoras nos enviaram, vejo o quanto precisamos avançar nas reflexões a cerca desta escolha. Porém, nosso tempo destinado a essa análise praticamente não existe. As horas atividades (que diminuíram) são insuficientes para fazê-lo. Mas realmente, o Livro Didático, ainda é uma ferramenta necessária e importante que vem a somar no dia a dia da escola.
ResponderExcluirAbraços
Pedagoga Rosangela