UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA.
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIO DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
ISE – INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
CURSO DE GEOGRAFIA PRIMEIRO PERIODO
Fundamentos da educação / Filosofia e História
RESUMO O SENTIDO DA EDUCAÇÃO E A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
ANDERSON JOSÉ BENDER
Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação a disciplina de Fundamentos da educação / Filosofia e História, ao curso de Geografia UNIGUAÇU – FAESI, sob orientação do professor Luiz Carlos de Souza
SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
2010
RESUMO
Se a filosofia vai ao “fundo das coisas”, é ao nível das raízes que tem sentido e importância. Esse testemunho pode denunciar situações que conduzem a opressão do homem. Já o ideólogo da educação é a antítese do filósofo da educação. No interior desta “inteligentia”, “as formas”, as “epistemologias”, “teorias do conhecimento” são submetidas à lei de livre empresa, assim a primeira tarefa da filosofia consiste em suspeitar-se, isto quer dizer esvaziar-se, despir-se. E a educação é um lugar de interpelação e interrogação filosófica, onde o homem se interroga, ao problema do sentido da existência, assim a filosofia é “antes de tudo um questionar concreto que surge, caminha numa situação particular”, com tudo isso educação permanente representa uma situação concreta face a qual a filosofia, o ato filosófico deveria surgir.
PALAVRAS CHAVES: Filosofia; epistemologias; ideólogo; educador.
INTRODUÇÃO
Abordarei aqui neste trabalho, um resumo sobre o sentido da educação e a filosofia onde a mesma consiste em desvelar a condição humana e em propor vias de liberação para o homem, refletindo no diálogo entre a reflexão filosófica e a prática educativa de interpelação e interrogação filosófica onde o homem se interroga ao problema do sentido da existência.
O SENTIDO DA EDUCAÇÃO E A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
Se a filosofia vai ao “fundo das coisas”, é ao nível das raízes que tem sentido e importância. A tarefa da filosofia da educação consiste em desvelar a condição humana e em propor vias de liberação para o homem. Esse testemunho pode denunciar situações que conduzem a opressão do homem, a uma condução da perversão, consiste também em boicotar todo projeto que se opõe ao humano que produz desigualdade devido a está preocupação do humano que habita o filósofo, que ele se opõe ao idólogo.
O ideólogo da educação é a antítese do filósofo da educação. O ideólogo faz um trabalho de legitimação, consciente ou não, da denominação. Farjador de ilusões, o ideólogo é o sofista dos tempos modernos que vende barato sua ciência. Se a idéia é a poesia e sentimentos, ele achará que o coração é mais importante. Quando a inteligência, a racionalidade, adquire prestígio ele achará que a cabeça é a parte central da qual todo o resto deve ser concebido. No interior desta “inteligentia”, “as formas”, as “epistemologias”, “teorias do conhecimento” são submetidas à lei de livre empresa. Se há um grande mercado para as atividades, encontrará facilmente testes de “inteligência” para descobrir entre as crianças aqueles que têm “vocação” para estes ofícios. Mas se a idéia da denominação é a educação dos adultos, encontrará facilmente uma “epistemologia” a qual a idade adulta é a idade mais adaptada para o conhecimento. O ideólogo é a peça da engrenagem moderna.
A primeira tarefa da filosofia consiste em suspeitar-se, isto quer dizer esvaziar-se, despir-se. Uma filosofia não é possível senão ao preço de sua “destruição”, é preciso primeiro suspeitar dela.
Como se pode fazer filosofia da educação? Da seguinte maneira: a filosofia da educação pode também auto alienar-se, corromper-se, se ela se limitar à reflexão filosófica sobre a educação. A filosofia da educação é uma ideologia. O ideólogo não faz o que ele diz, porque ele aliena o que diz. O educador tem necessidade de ser educado. Para o educador, a maneira de se educar é precisamente a interrogação sobre as finalidades. Quando um educador se interroga, ele filosofa e também se educa. A educação dos educadores começa por um ato de ser um homem, decidir sobre a escolha de seus fins.
A educação é lugar de interpelação e interrogação filosófica, a educação é um lugar onde o homem se interroga, ao problema do sentido da existência. A educação é este lugar que o chama e o coloca em questão. Por isso se qualifica como área filosófica.
Um trabalho de reflexão crítica seria incompleto, se não tentasse colocarem evidência, as promessas oferecidas. Se for indispensável fazer uma reflexão crítica, importa o caminho, de colocá-las em obra. Uma reflexão fundamental indica os primeiros passos para torná-los operatórios. Esta reflexão nasce do dialogo entre a reflexão filosófica e a prática educativa em conseqüência, de todos que partilham esta preocupação. O filósofo não pode ser um tipo de homem particular e abstrato que legifera a priori em nome de concepções do mundo ou de tradições.
Certamente, o primeiro passo, de uma Filosofia da Educação é de colocar-se a escuta crítica. Em seguida ele deve se entregar a uma reflexão crítica destinada a colocar em evidencia, notadamente, o problema das finalidades. Uma colocação em evidencia crítica parece indispensável. A filosofia é “antes de tudo é um questionar concreto que surge, caminha numa situação particular. Ela é um acontecimento aceito aos problemas dos quais ele se encontra situando-se ativamente”.
A educação permanente representa hoje uma situação concreta a qual a filosofia, o ato filosófico deveria surgir. A especificidade de Filosofia da Educação consistiria numa maneira de caminhar no interior da qual reencontramos o homem.
CONCLUSÃO
Conclui-se neste trabalho que a filosofia na educação vem para complementar o homem para que o mesmo possa se libertar de problemas que possa vir a atrapalhar seu rendimento no meio social e educacional. Assim percebe-se que a filosofia da educação se aliena se corrompe e se limita à reflexão filosófica sobre a educação para que todo educador, possa filosofar, pois na medida em que ele filosofa, ele acaba se interrogando e ao mesmo tempo se educa. Assim, ele começa por um ato de ser um homem, de decidir sobre a escolha de seus fins.
REFERÊNCIAS
GADOTTI, Moacir. O Esquecimento da Educação e a Educação Permanente. (O sentido da Educação e a Filosofia da Educação, Paginas, 30,31 e 32) 5ª Edição. São Paulo: Paz e Terra, 1992
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