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Sou simples, honesto, sincero, dedicado, carinhoso, compreensível e de muita fé em DEUS. Sou católico, Professor formado em Educação Infantil, pelo curso de formação de docentes do C.E.P.E.M (Colégio Estadual Padre Eduardo Michelis) de Missal - PR, formado em Geografia (licenciatura) pela UNIGUAÇU – FAESI, e Pós - Graduado em Educação Especial e Inclusiva.

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sábado, 26 de novembro de 2011

Resumo do Livro Espaço Urbano


Nome: Anderson José Bender, 4 Período de Geografia
Resumo “O Espaço Urbano”

Considera-se a cidade como espaço urbano que pode ser analisado como um conjunto de pontos, linhas e áreas ou ainda considerá-lo como forma espacial em suas conexões com estrutura social, com processos e funções urbanas.

Mas o que vem a ser o Espaço Urbano? É um conjunto de diferentes espaços aglomerados entre si como: o centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviço e de gestão; áreas industriais e áreas residenciais, distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre outras, aquelas de reserva para futura expansão.

Quem produz o Espaço Urbano? O Espaço Urbano é Produzido através de vários agentes sociais, como os proprietários dos meios de produção, sobretudo os grandes industriais; Os proprietários fundiários; Os promotores imobiliários; O Estado; E os grupos sociais excluídos.

A cidade possui estratégias e ações que desempenham um processo como os grandes proprietários industriais e as grandes empresas comerciais que são grandes consumidores de espaço e assim necessitam de terrenos amplos e baratos que satisfaçam suas atividades

A especulação fundiária tem duplo efeito. De um lado onera os custos de expansão na medida em que esta pressupõe terrenos amplos e baratos. Do outro, o aumento do preço dos imóveis, resultante do aumento do preço da terra, atinge os salários da força de trabalho.

O desenvolvimento das contradições entre capital e trabalho, a aquisição de terras pela própria burguesia  entre outros fatores, fez com que os conflitos entre proprietários industriais e fundiários não mais constituem algo absoluto como no passado.

Os proprietários de terras atuam no sentido de obterem a maior renda fundiária de suas propriedades, interessando-se em que estas tenham o uso mais remunerador possível, especialmente uso comercial ou residencial de status. Assim Alguns dos proprietários fundiários, os mais poderosos, poderão até mesmo ter suas terras valorizadas através do investimento público em infraestrutura. Com isso tudo a demanda de terras e habitações depende do aparecimento de novas camadas sociais, que tenham rendas capacitadas a participar do mercado de terras e habitações. Como se trata de uma demanda solvável, é possível aos proprietários tornar-se também promotores imobiliários; loteiam, vendem e constroem casas de luxo. E com isso os bairros fisicamente periféricos não são mais percebidos como estando localizados na periferia urbana, pois afinal de contas bairros de status não são socialmente periféricos.


Nesse contexto também temos que analisar os promotores imobiliários, que realizam, parcialmente ou totalmente, as seguintes operações: incorporação; financiamento; estudo técnico; construção ou produção física do imóvel; e comercialização ou transformação do capital-mercadoria em capital-dinheiro, agora acrescido de lucro. Há também o Estado que atua na organização espacial da cidade como: direito de desapropriação e precedência na compra de terras; regulamentação do uso do solo; controle de limitação dos preços das terras; limitação da superfície da terra de que cada um pode se apropriar; impostos fundiários e imobiliários que podem variar segundo a dimensão do imóvel, uso da terra e localização; taxação de terrenos livres, levando a uma utilização mais completa do espaço urbano; mobilização de reservas fundiárias públicas, afetando o preço da terra e orientando espacialmente a ocupação do espaço; investimento público na produção do espaço, através de obras de drenagem, desmontes, aterros, e implantação de infra-estrutura; organização de mecanismos de créditos à habitação; e pesquisas, operações-testes como materiais e procedimento de construção, bem como o controle de produção e do mercado deste material.

Finalizando temos os grupos sociais excluídos são aqueles que não possuem renda para pagar o aluguel de uma habitação digna e muito menos para comprar um imóvel restando no entanto como moradia, cortiços, sistemas de autoconstrução, conjuntos habitacionais fornecidos pelo agente estatal e as degradantes favelas.

Processos e Formas Espaciais

As grandes cidades acabam de certa forma sendo lugares privilegiados, pois, acaba ocorrendo uma série de processos sociais, entre os quais há acumulação de capital e a reprodução social, ou seja, criam atividades e suas materializações, cuja distribuição espacial constitui a própria organização espacial urbana.

Os processos espaciais e as respectivas formas são a Centralização e área central que constitui-se no foco principal não apenas da cidade, mas também de sua hinterlândia; a Descentralização e os núcleos secundários que aparecem como uma medida das empresas visando eliminar as deseconomias geradas pela excessiva centralização da área central; Coesão e as áreas especializadas é definido como aquele movimento que leva as atividades a se localizarem juntas, é sinônimo de economias externas de aglomeração; Segregação e as áreas sociais é definido como sendo uma concentração de tipos de população dentro de um lado do território; Dinâmica social da segregação envolve espaço e tempo. Este processo de fazer e refazer pode ser rápido ou lento: como uma fotografia, um padrão espacial pode permanecer por um longo período de tempo; ou mudar rapidamente e a Inércia e as áreas cristalizadas atua na organização espacial intraurbana através da permanência de certos usos e certos locais, apesar de terem cessado as causas que no passado justificaram a localização deles. 
  
Resumo do livro O Espaço Urbano, de Roberto Lobato Corrêa (Editora Ática, Série Princípios, 3a. edição, n.174, 1995

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