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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir



Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu
UNIGUAÇU – FAESI


Anderson José Bender









A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir









Anderson José Bender, Primeiro Período do curso de Geografia.
A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir







Destina – se esta atividade a atender requisitos parciais da disciplina de Fundamentos da Educação Filosofia e História, ministrada pelo professor: Luis Carlos Da Faculdade de Ensino Superior de São Miguel do Iguaçu. UNIGUAÇU – FAESI.







São Miguel do Iguaçu, 05 de Abril de 2010



A educação como descoberta da alegria de viver: amar, acordar, libertar e agir

Para fundamentar a teoria da educação, Rubem Alves parte da sociedade capitalista contemporânea, onde as pessoas perdem a sua “identidade”, são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos, naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis. Destruindo esse habitat, a vida vai se encolhendo até sumir.
Essa é a sociedade que prefere os “eucaliptos aos jequitibás”. Os eucaliptos crescem depressa para substituir as velhas arvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou. É através de metáfora como essa que Alves procura mostrar a necessidade da formação de um educador capaz de superar a que é submetido, distinguindo o professor do educador. O professor seria essa arvore facilmente substituível, gerenciados, administrados e controlados pelos interesses do sistema, pois de qualquer forma o professor trabalha sem interesse e sem prazer, apenas para obter um salário e usufruir dele sendo ainda comparado pelo autor como um remador que está sempre remando para frente com mais vigor, mas sem questionar a direção.
No parágrafo anterior o autor nos diz que o professor na maioria das vezes finge que ensina e o aluno finge que aprende, pois o professor esta regido por um sistema tradicional onde segue parâmetros de disciplina ultrapassada, ou seja, não inova, não traz novidades nem interage com o aluno apenas segue os interesses do sistema.
Já em outro enfoque de Rubem ele nos apresenta a idéia que o educador tem amor e paixão pelo que faz. Pois o mesmo leva em conta as características de cada aluno. O educador não é aquele que reproduz os sermões, mas aquele que desperta consciência para que as idéias triunfem onde se possa estabelecer uma aliança. O educador fala com o corpo, daí a necessidade de lê-lo e relê-lo, pois o corpo é o primeiro livro que devemos descobrir. 
Alves nos diz que, ao contrario do professor o educador vem com novos objetivos para a educação, pois o mesmo está inovando, esta fazendo do ambiente em que ensina um espaço amplo, rico em diversificações de ensino, de interação, onde o aluno sente prazer em aprender, pois a aula acaba se tornando interessante a ponto de prender a atenção de todos deixando assim, tudo em perfeita sintonia.
O autor ainda nos fala da necessidade de redescobrir a “alegria de viver”, pois a escola precisa ser mais alegre para conseguir ser mais séria. Rubens Alves refere-se constantemente ao tema alienação sugerindo a necessidade de o educador reaprender a falar e, como um jequitibá, ter uma face, uma história, uma esperança. A alienação é fruto de um seguimento cego às regras da moral da ciência, da religião etc., o educador é aquele que emerge junto com seus educandos para educar, pois educar é tornar-se pessoa, pois o educador tem duas funções básicas: função crítica e função criativa.



Referencias




GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Atica, 2003

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